Jorge Nuno Pinto da Costa
O FC Porto encerrou 2020 a fazer aquilo
de que mais gosta: ganhar títulos. A
conquista da nossa 22.ª Supertaça
permitiu a todos os portistas encarar com
um pouco mais de alegria uma quadra
que costuma ser festiva, mas que este
ano foi altamente condicionada pelas
circunstâncias difíceis em que vivemos.
Uma vez mais, como já tinha acontecido
quando vencemos o campeonato
e a Taça de Portugal da temporada
passada, o clube cumpriu a sua missão
mais importante: contribuir, através do
sucesso desportivo, para a felicidade
das pessoas e para o engrandecimento
de uma cidade, de uma região e de
uma comunidade de portistas que
está espalhada por todo o mundo.
Neste arranque de 2021, não quero
deixar de expressar um conjunto
de desejos para o ano novo:
- Desejo que o FC Porto continue
a ganhar títulos e a representar
Portugal ao mais alto nível nas
competições mais difíceis do mundo. - Desejo que os adeptos possam voltar
a frequentar os estádios e os pavilhões
para assistir a espetáculos desportivos,
da mesma forma que já podem estar
presentes em concertos musicais, peças
de teatro, touradas e comícios políticos. - Desejo que a justiça desportiva se
esforce por ser justa, sem olhar a nomes
de clubes e de agentes, e sem decidir
em função de preferências pessoais de
quem tem de ser absolutamente isento.
DESEJOS PARA 2021
- Desejo que todos possamos voltar
a falar em liberdade e que nenhum
português tenha de ter medo de
uma qualquer PIDE do século XXI. - Desejo que finalmente haja
políticos que façam cumprir a lei
fundamental do país, que determinou
em 1976 que Portugal deve ser
dividido em regiões administrativas. - Desejo que esta terrível pandemia
seja extinta ou controlada, que a
normalidade regresse às nossas vidas e
que todos possamos voltar a estar com
os nossos sem qualquer tipo de medo.
A todos os portistas, desejo
um 2021 repleto de conquistas
desportivas e de realizações pessoais.
Um ano à Porto, portanto.