O COMPUTADOR E A NÃO REAÇÃO
Com apenas noções básicas de informática sabemos que os
computadores não são autores de nenhuma das suas ações ou
de qualquer coisa que eles venham a expressar. Neste
território, o ser humano é realmente o responsável absoluto.
É certo, porém, que o computador, em si mesmo, é uma
máquina fantástica, dotada, principalmente, de imensa
capacidade de processar, de velocidades quase instantâneas,
de memórias quase ilimitadas, e de precisão quase perfeita.
Acontece que o computador de nada valeria se ele não fosse
regido pelo princípio de "Não Reação". Assim, caso isto lhe
fosse subtraído, não obstante todos os seus recursos,
garantidamente teríamos o objeto mais inútil que se possa
imaginar.
Desse modo, então, o que faz o computador sair de uma
inevitável nulidade para o topo de maior presença mundial,
certamente que é sua confiabilidade intrínseca, facultada pelo
seu não reagir aos seus criadores.
Isto de não reação por parte do computador equivale a não
ter vontade própria, tornando-o exemplo máximo de
inteligência incondicional. É claro que a mínima
desobediência neste relacionamento, por mais inteligente que
ela fosse, implicaria numa desconfiança insustentável.
Diante do exposto, talvez fosse o caso de se refletir sobre a
importância da criação não resistir ao seu Criador. Quiçá isto
fosse uma grande chave para a humanidade se achar de vez.