CAMINHOS??? (UM TESTEMUNHO)
Existem muitos caminhos, muitas alternativas, muitas
escolhas, sobretudo na ótica da pessoa, do personagem, do
sujeito. Tais caminhos só começam a não serem tantos,
quando acontece do sujeito perceber-se como não sendo tão
real como achava que era. Depois desse começo, marcado
pela generosa percepção de si mesmo, esse sujeito passa a ser
desabilitado. Depois de bastante desabilitado, esse sujeito
passa a ser desativado. A determinada altura, onde a
desativação do sujeito já se mostra inquestionável, aí já não
existe mais quase caminho e nem mesmo o sujeito. Esse
processo de desativação do sujeito e de perda de caminhos,
evidentemente que é sempre extasiante, mais e mais.
Nesse processo, embora tendo começado antes, as mensagens
dos intervenientes somaram demais e foram de uma ajuda
extraordinária, tal a enorme correspondência.
Bem, assim aconteceu comigo.
A IMPORTÂNCIA DO EFEITO E
A DESIMPORTÂNCIA DA CAUSA
Sabemos o quanto reagimos diante de tudo que nos acontece.
Normalmente gostaríamos que as coisas acontecessem do
nosso jeito. Estamos sempre na busca de saber como
prolongar o bom e eliminar o ruim. O que importa quase
nunca é o fato, mas sim, o que desejaríamos que fosse.