instinto de sobrevivência vive em estado permanente de
alerta.
Outro fato é que todos os incontáveis clamores já vividos
nesse mundo, não obstante os alívios obtidos, nunca
deixaram de ser uma certeza que sempre estarão a se repetir.
Mas, porque isso acontece assim, concretamente sem
solução, por mais que haja a pretensão de se desenvolver
ciência e tecnologia para esse fim? O mistério consiste na
persistência de dualidade nos próprios clamores, algo que só
deixaria de existir no ato de renunciar-se, único modo de
estabelecimento do Único, com seu Eterno Presente.
O NADA ANTES DO TUDO
É comum a tendência de se envolver com alguma coisa; de se
imaginar sendo alguma coisa; de se ir ao encontro de alguma
coisa; de se partir a partir de alguma coisa... Por conseguinte,
quase nunca ocorre o comportamento contrário, onde o
ponto de partida é o nada, o estado de ser é o nada, a
referência é o nada, o sentimento é o nada, meio como tempo
zero, meio como sem ninguém, onde tudo surge do nada,
até porque, realmente, o Nada é antes do Tudo, como têm
dito os próprios Intervenientes.
A QUEM ORAR?
O próprio Cristo, dizia que não era ele que fazia as coisas,