Como ilustração, eis alguns dos testemunhos mais
concernentes, eloquentes e valiosos : Cristo disse que ele e o
Pai eram um e o mesmo. Bidi disse que ele era Deus e os que
o procuravam também eram, com a única diferença que estes
outros ainda não sabiam. ABBA diz que todos somos ABBA.
Sede vós perfeitos como o Pai é perfeito, dito pelo Cristo, que
ainda acrescentou: "vós sois Deus", não nos deixando
alternativa para que sejamos outra coisa.
AMOR HUMANO VERSUS INDIFERENÇA DIVINA
O mais marcante para aquele que ama humanamente é o
objeto ou a pessoa amada, o que implica em dualidade. O
fundamental na Indiferença Divina é o amor sem objeto,
incondicional, impessoal e de senso Unitário.
O amor humano apresenta risco, principalmente quando se
torna paixão, e aí algumas coisas básicas eventualmente
podem ser perdidas, onde o próprio bom senso pode ser
incluído nessa perda. Na Indiferença Divina não há risco de
perdas reais e nem que haja paixões.
Grupos mais apaixonadamente amados: família, nacionali-
dade, agremiação esportiva, facção política, segmento
religioso. Na Indiferença Divina, as paixões deixam de
existir.
O amor humano não é o Amor, e por isso pode acabar. A
Indiferença Divina nunca acaba, porque sobrevive do Amor,
que é eterno em si mesmo.