Banco Central do Brasil
Correio Braziliense/Nacional - Economia
sábado, 6 de março de 2021
Banco Central - Perfil 1 - Produto Interno Bruto
pelo aumento do distanciamento social e também pelo
fim do auxílio emergencial no início do ano. Por conta
disso, analistas projetam um resultado negativo para o
PIB do Brasil deste primeiro trimestre e avaliam que a
crise na saúde também pode impactar o PIB do
segundo trimestre, sobretudo se o vírus exigir novas
medidas de isolamento nas próximas semanas.
"Há uma preocupação com o que vai acontecer com a
pandemia. Já voltamos a ter restrições de circulação da
população em muitas cidades. Isso afeta o consumo. E
não sabemos se a velocidade de contágio da covid-19
vai cair ou ainda vai exigir novas restrições. Se a crise
se intensificar, vamos dar um passo para trás", reforçou
o gerente-executivo de economia da Confederação
Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca. Ele
lembrou que, não bastasse isso, a indústria continua
sofrendo com falta de insumos. Por isso, também não
descarta uma queda da produção industrial em
fevereiro.
Investimento em frota sustentável
Empresas brasileiras decidiram investir em frotas de
veículos menos poluentes. A multinacional Ambev
encomendou 2,6 mil caminhões elétricos, que serão
produzidos no país pela Volkswagen Caminhões e
Ônibus e pela Fábrica Nacional de Mobilidade (FNM).
Além disso, fechou parceria com a Eletra para
converter, inicialmente, 102 veículos a diesel em
elétricos, processo conhecido como retrofit. A CPFL
Energia, por sua vez, lançou nesta semana projeto
piloto na cidade de Indaiatuba (SP) para utilizar apenas
carros movidos a eletricidade na prestação de serviços
aos cerca de 90 mil clientes da cidade. O projeto inclui o
uso de 20 veículos elétricos em serviços de manutenção
da rede elétrica municipal. Segundo a CPFL Energia, há
planos de estender a eletrificação da frota em outras
cidades.
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