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O Estado de S. Paulo/Nacional - Notas e Informações
sábado, 6 de março de 2021
Cenário Político-Econômico - Colunistas
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Desgoverno Bolsonaro
Diagnóstico fácil
Temos uma pessoa no comando da Nação que é, no
mínimo, totalmente alheia ao sofrimento dos outros.
Suas falas são de uma insensibilidade inacreditável.
Desprovido de empatia ante o sofrimento alheio, não se
envergonha de dizer coisas terríveis neste momento de
luto e dificuldades. Não sente um pingo de remorso por
não ter tomado providências eficazes, como a compra
de vacinas no ano passado, nem se desculpa por ter
promovido a cloroquina, que, além de não curar, pode
até prejudicar a saúde. Não reconhece que errou muitas
vezes. Egoísta, é incapaz de se colocar no lugar dos
outros. Nesta situação de dor no País, mantém-se frio,
despreza tudo o que está acontecendo pelos hospitais e
UTIs e é incapaz de dizer uma palavra de apoio ou de
consolo aos que estão sofrendo a doença ou a perda de
seus entes queridos. O sr. presidente do Brasil teve a
coragem de dizer à Nação que "chega de mimimi". Se
procurarmos o que é uma pessoa sem empatia, sem
remorso, que desrespeita o direito dos outros, é frio e
distante diante do sofrimento e dor de outrem,
encontraremos a resposta, é só "dar um Google".
MARIA TEREZA CENTOLA MURRAY
[email protected] SÃO PAULO
Insânia
Srs. congressistas, chega de frescura e mimimi! Vão se
omitir até quando? Têm de parar esse cara! Não veem
que não é questão de impeachment, mas de interdição
(e internação?), por evidente desequilíbrio mental?
CÉSAR GARCIA [email protected] SÃO
PAULO
Quem é quem?
Bolsonaro disse que "tem idiota que diz para comprar
vacina". E completou: "Só se for na casa da tua mãe".
Disse também que o Supremo Tribunal Federal o
impediu de agir na pandemia. Por essas e por outras
afirmações do presidente sobre a terrível doença que já
mata quase 2 mil brasileiros por dia, pergunto: quem é o
idiota?
CLAUDIO MOSCHELLA
[email protected] SÃO
PAULO
Linguajar inadequado
O chefe do Poder Executivo federal não consegue ficar
um dia sequer sem proferir sentenças em linguagem
inadequada sobre a realidade que vivenciamos. Essa
"chega de frescura e mimimi", sobre os recordes de
mortes diárias pela covid-19, é uma falta de respeito às
262 mil famílias que perderam entes queridos para essa
pandemia. Até quando vamos ter de suportar os ditos
desrespeitos dessa autoridade contra o nosso sofrido
povo só a História, daqui em diante, vai definir.
JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA
[email protected] RIO DE JANEIRO