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Folha de S. Paulo/Nacional - Opinião
sábado, 6 de março de 2021
Cenário Político-Econômico - Colunistas
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Na campanha, Bolsonaro já não dava a entender que
perseguiria a população minoritária? Que o meio
ambiente não seria sua preocupação? Será que
ninguém entendia o discurso, as intenções e o objetivo
dele, qual seja, o poder pelo poder? Quantos milhões de
votos ele conseguiu? Todos votos cúmplices do
genocídio que esta pandemia está causando. Sempre é
tempo de fazer uma autocrítica e uma reflexão, qual
culpa me cabe em tudo isso?
Luiz Carlos dos Santos (São Paulo, SP)
As declarações de Bolsonaro têm como único objetivo
desviar o foco do filho Flávio e da sua mansão de R$ 6
milhões. Ele segue a tática das ditaduras do mundo
inteiro, que vivem de criar inimigos e manchetes. No
cabresto de Bolsonaro vão os presidentes da Câmara e
do Senado e outras autoridades privilegiadas que vivem
às custas da miséria do povo.
Jairo Ribeiro (São Paulo, SP)
Como leitor e assinante da Folha há décadas, venho
fazer o mesmo pedido do leitor Mário Ramiro nesta
seção em 5/3. Parem de publicar imagens do atual
ocupante do Palácio do Planalto. A menos que a
imagem seja realmente relevante para a notícia.
Ninguém merece, todo dia, ao abrir o jornal, ver a foto
dessa pessoa abjeta. Chega.
José Valcir da Silva Rodrigues (Rio de Janeiro, RJ)
Até quando? Até quando permitiremos que o destruidor-
mor do Brasil continue com sua obra assassina? Chega!
Não queremos que Bolsonaro caia "na real" --isso não é
possível para ele--, queremos simplesmente que ele
caia fora! Essa será a medida mais efetiva para salvar
as vidas e permitir que a tragédia que vivemos termine.
Domingos Sávio de Campos Rosa (Ibiúna, SP)
FHC
"FHC diz sentir 'certo mal-estar' por não ter votado em
Haddad contra Bolsonaro em 2018" (Poder, 5/3). "Certo
mal-estar" por não ter votado contra o sujeito que
manifestou o desejo de matá-lo? Sinto-me dispensado
de sentir pesar caso o seu potencial algoz alcance o
intento.
Joabe Souza (São Caetano do Sul, SP)
Hipócrita. Um professor, anular o voto naquela
situação? Achou o quê?
Maristela Ramos (Uberaba, MG)
Folha, 100
Comecei no magistério em 1971 e, desde então, em
todas as séries do fundamental e do básico, reservei
uma aula da semana para o tema "jornal". Estímulo para
escrita, leitura e senso crítico. Não me importava que
alguns colegas diziam que era um jeito de matar aula.
Aos alunos que não tinham acesso a nenhum
informativo, distribuía páginas das edições da Folha que
levava de casa. À Folha, companheira querida (mesmo
com restrições) de mais de meio século, parabéns!
Marcio Augusto Pollachini, professor de literatura
(Ribeirão Preto, SP)
Assuntos e Palavras-Chave: Cenário Político-
Econômico - Colunistas