Clipping Banco Central (2021-03-07)

(Antfer) #1

Coluna do Broadcast


Banco Central do Brasil

O Estado de S. Paulo/Nacional - Economia
domingo, 7 de março de 2021
Cenário Político-Econômico - Colunistas

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Autor: ANDRÉ ÍTALO ROCHA, ALINE BRONZATI,
CIRCE BONATELLI E MATHEUS PIOVESANA


PicPay escolhe a Nasdaq para a sua oferta de ações


O PicPay, da holding J&F, bateu o martelo sobre a
bolsa em que vai abrir capital e fez uma pré-seleção dos
bancos que vão assessorá-lo na empreitada. A oferta
pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) deve
acontecer na Nasdaq, berço das empresas de
tecnologia nos Estados Unidos, ainda no primeiro
semestre. Entre as instituições que devem participar do
processo estão BTG Pactual, Bank of America (BofA),
Citi e Bradesco. As negociações ainda estão em curso e
o PicPay tem sido assediado por outras instituições, o
que pode mudar o quadro. Fechado o time de
assessores, passa-se ao cálculo de quanto a
companhia quer levantar na abertura de capital. Alguns
IPOs recentes, como o da startup Méliuz, estão sendo
usados como referência.


» Vai pagar quanto. Estima-se que o valor de cada
usuário varie em um intervalo de US$ 1,5 mil a US$ 3
mil. O PicPay, cuja base cresce a taxa de dois dígitos


por mês, recém chegou à marca de 47 milhões de
clientes, após ter batido R$ 49,6 bilhões em transações,
em 2020.

» Contrata-se. Na preparação para o IPO, o PicPay
também tem reforçado o alto escalão. A última
contratação foi a do diretor de Relações com
Investidores do PagSeguro, André Cazotto, para
assumir a mesma função na empresa e tocar o IPO,
como fez na antiga casa.

» Enquanto isso. O colapso da fintech britânica Greensill
atravessou os planos da empresa de colocar os pés no
Brasil. Em dezembro, a financiadora de cadeias de
suprimento fez a primeira contratação local: Samuel
Canineu (ex-ING), encarregado de montar e chefiar a
filial.

» Próximos capítulos. O projeto está em compasso de
espera pelas novidades da matriz, com expectativa de
definição na próxima semana. Investida de um fundo do
SoftBank, a Greensill tenta vender parte dos ativos e
deve pedir proteção contra insolvência no Reino Unido.

» Crise. A Greensill teve o acesso à liquidez restrito
depois que seguradoras se recusaram a renovar
contratos que protegiam os empréstimos que fazia,
vendo alto risco nas operações. Procurada, a fintech
afirma que entrou em acordo com uma instituição
financeira para vender "grandes partes" de seu negócio,
mas não cita a operação brasileira.

» Interesse. A TIM Brasil recebeu quatro ofertas firmes
para a constituição da FiberCo, sua empresa de fibra
ótica. Dois proponentes são investidores financeiros,
entre os quais um fundo gerido pelo BTG Pactual.
Outros dois são empresas que já atuam em
telecomunicações, caso da IHS, que fechou com a TIM
acordo de exclusividade para avançar nas negociações.
O acordo dura três semanas, renováveis.

» Noiva. A IHS tem mais de 28 mil torres em vários
países e busca ampliar o seu portfólio de infraestrutura
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