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Folha de S. Paulo/Nacional - Mercado
domingo, 7 de março de 2021
Cenário Político-Econômico - Colunistas

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Autor: Joana Cunha


Fabio e Thiago Hering


Pandemia acelera ecommerce, mas não destrói lojas
físicas


Para os acionistas da companhia de vestuário, pontos
de venda mantêm relevância ao servir como base de
distribuição


são paulo Desde que a família Hering desembarcou no
Brasil, há mais de 140 anos, a Cia. Hering atravessou
dificuldades como a gripe espanhola e crises
econômicas.


A empresa viveu grandes mudanças, desde a
transformação da camiseta (antes usada só como roupa
íntima) até a abertura de capital, em 2007.


A entrada na Bolsa é considerada um marco para a
longevidade, segundo Fabio Hering, presidente da
empresa e que hoje prepara a sucessão com o filho
Thiago Hering.


No 2020 da pandemia, o ecommerce avançou na
empresa, mas sem ameaçar o varejo físico, tido como
complementar, afirma Thiago.

A crise sanitária preocupa. "Tem que fazer algo para
regular o ambiente, porque, com esse desemprego, e
sem a renda acompanhando a inflação, gera crise de
demanda, de consumo. E mais desigualdade", diz
Fabio.

Como começa essa história? Fabio Hering Com a
imigração dos irmãos Hermann e Bruno Hering, em
1878, para Blumenau (SC). Em alemão, Hering é um
peixe, por isso a marca dos dois peixinhos. Eles
montam a empresa em 1880, a partir de um tear que
receberam no pagamento de uma dívida. Sou a quinta
geração.

Qual foi o pior momento?

FH Vivemos a pandemia hoje, mas os meus
antepassados viveram a gripe espanhola. Foram
guerras mundiais, ciclos econômicos diversos, inflações,
hiperinflação. Mas a visão que carregamos é colocar o
negócio e a empresa em primeiro lugar, acima do
patrimônio pessoal. Isso fez com que ela tivesse fortes
ciclos de crescimento no milagre econômico brasileiro,
quando eu ainda era criança. Na década de 1970, teve
expansões fortes com fábricas em outras regiões, como
no Nordeste.

Como surge a camiseta?

FH Na década de 1970 e no fim dos 1960, deixou de ser
roupa íntima para passar, principalmente pelos jovens, a
ser um produto de uso contemporâneo. Aí se criam
estampas na camiseta com um significado de transmitir
o que a sociedade estava querendo exprimir, a moda.
Foi um foguete de alavancagem para a companhia.

E depois?
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