Adega - Edição 185 (2021-03)

(Antfer) #1

56 |^ Revista ADEGA -^ Ed.185


Chambolle-


Musigny


Premier Cru Les


Amoureuses
Dificilmente alguém apontaria outro que
não Les Amoureuses como o principal
Premier Cru de Chambolle. O vinhedo já foi
conhecido como “Musigny Amoureuses”.
Seus preços, muitas vezes, tendem a ser
equivalentes aos dos Grand Cru da região
e comparados aos de Musigny. Aliás, na
estrada de Chambolle para Vougeot, Les
Amoureuses, com 5,4 hectares, está à
esquerda e Musigny à direita (Amoureuses
compartilha praticamente os mesmos tipos
de solo), e não muito distante estão Clos de
Vougeot, Les Echézeaux e Vosne-Romanée.
O vinho local é frequentemente chamado de
“esposa de Musigny”, a primeira-dama de
Chambolle. Não se sabe o porquê da origem
do nome “os amantes”.

Gevrey-Chambertin


Premier Cru Clos


St-Jacques


Alguns dos melhores vinhos de Gevrey,
excluindo os Grand Cru, estão ao norte da estrada
que atravessa Combe de Lavaux até Chamboeuf.
Lá estão os Premier Crus Les Cazetiers, Lavaux St-
Jacques, Les Goulots e Estournelles-St-Jacques,
mas o grande destaque é o Clos St-Jacques,
com 6,7 hectares de vinhas muradas. Ele possui
status de um semi-Grand Cru e é dominado por
apenas cinco produtores. Acredita-se que o nome
venha de uma capela que existia na área e as
vinhas eram dedicadas a St-Jacques. Há quem
afirme que um vinho de Clos St-Jacques pode
ser facilmente confundido com um Chambertin.
O Domaine Rousseau, por exemplo, diz que ele
supera seus Grand Cru de Ruchottes, Mazis e Clos
de la Roche.
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