Adega - Edição 185 (2021-03)

(Antfer) #1

70 |^ Revista ADEGA -^ Ed.185


Primário,


secundário,


terciário


De onde vêm os aromas do vinho e por que
são chamados assim?

por Arnaldo Grizzo


ESCOLA
DO VINHO

VOCÊ JÁ DEVE TER OUVIDO
FALAR ou mesmo notado em
suas degustações alguns cheiros
no vinho como o de abacaxi,
amêndoa, fermento, café, ameixa,
chocolate, grama, cassis, baunilha
etc. Há quem se pergunte de onde
esses aromas surgem. Como a uva,
por si só, é capaz de trazer à tona
sensações que nos remetem a essas
coisas todas? Estudos dizem que o
olfato humano é capaz de detectar
trilhões de odores, mas se somos
capazes de identificar cada um
deles, isso já é outra história.
Em um vinho, é comum que os
degustadores descrevam uma série
de aromas, estímulos que nos levam
a relacionar a sensações com cheiros
que nos são familiares. Você já deve

ter ouvido falar sobre os três tipos
de aromas de um vinho: primários,
secundários e terciários. Mas o que
seriam eles?
Em resumo, pode-se dizer que:

1- Aromas primários, como frutas
e cheiros florais, vêm da própria
variedade da uva;

2- Aromas secundários são derivados do
processo de vinificação;

3- Aromas terciários se desenvolvem
com o envelhecimento do vinho.

Mas vamos detalhar um pouco
mais para poder compreender essas
diferenças na próxima vez que
tivermos uma taça à mão.
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