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Folha de S. Paulo/Nacional - Mercado
quarta-feira, 10 de março de 2021
Cenário Político-Econômico - Colunistas
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Autor: Joana Cunha com Filipe Oliveira e Andressa
Motter
Respiração
O Ministério Público Federal abriu inquérito para
investigar o contrato de importação de 240 milhões de
máscaras de proteção contra a Covid-19 no valor de R$
691,7 milhões firmado pelo governo Bolsonaro no ano
passado. A compra foi fechada em abril com uma
empresa de Hong Kong, representada no Brasil pela
356 Distribuidora, uma importadora de produtos de luxo.
Procurado pela coluna, o Ministério da Saúde não
comenta. A investigação corre em sigilo.
CASA
Aquele movimento de redução do home office e retorno
aos escritórios centrais de grandes empresas em São
Paulo, que começou em julho, voltou para a direção
contrária com a piora da pandemia.
CARRINHO
O GPA, dono do Extra e do Pão de Açúcar, recomendou
que os funcionários da sede administrativa retornassem
ao trabalho remoto por causa do recomeço da fase
vermelha em São Paulo. No ano passado, quando os
números do contágio deram sinal de melhora, o GPA
resgatou o presencial no prédio corporativo de forma
limitada e para os funcionários fora do grupo de risco.
GELADEIRA
A Ambev, que também tinha liberado até 30% da
capacidade do escritório central para quem quisesse
usar eventualmente, voltou a orientar a equipe a ficar só
no home office durante esta nova fase da pandemia.
RETIRADA
O BTG Pactual diz que vinha mantendo uma equipe
presencial reduzida, mas, com o agravamento do
cenário nas últimas semanas, a parcela dos
profissionais em home office aumentou para 90%.
NINHO VAZIO
O movimento de reabertura dos escritórios no ano
passado exigiu a criação de protocolos de segurança
sanitária nas empresas. A Nestlé chegou a lançar uma
campanha chamada "voltando ao Ninho", em referência
a uma de suas marcas, para organizar as orientações
para o retorno à sede em agosto com capacidade
reduzida e revezamento das equipes.
APETITE
Com o avanço da vacina nos EUA e da permissão para
comer do lado de dentro dos restaurantes, o setor se
destacou na geração de empregos em fevereiro no país.
Os estabelecimentos criaram 286 mil vagas, ante
apenas 17 mil do mês anterior.
FOME
Apesar do fôlego, bares e restaurantes ainda empregam