O VALOR RESOLUTIVO DO INTOLERÁVEL
Os intervenientes cada vez mais têm enfatizado a
importância do caos crescente que se torna pesadelo, pois que
nestas condições não há sonho que se mantenha, por mais
ilusório que seja.
Sabe-se que o ser humano é tão dependente dos seus vícios,
seus hábitos, incluindo os mais nefastos, que nada
relacionado a isso seria abdicado se não houvesse algo à
semelhança do regurgitar.
Quanto ao apego à matriz falsificada, por mais cego ou sem
sentido que seja, com implicações das mais sofridas, somente
pode ser debelado pelas providenciais catástrofes dos finais de
ciclos.
Portanto, sem o valor resolutivo do intolerável, tal como
ilustrado nos três exemplos já citados (pesadelo, regurgitar e
catástrofes de fim de mundo), nenhuma saída haveria para a
ilusão da humanidade.
O QUE NÃO É VERSUS O QUE É
É típico do que não é, buscar a causa de alguma coisa, e
perceber que a causa vira efeito, que por sua vez vira causa,
formando um círculo vicioso que nunca pára, e sem ir a lugar
algum. O que é, não depende de busca e nem de causa e
efeito.