Banco Central do Brasil
Revista Conjuntura Econômica/Nacional - Capa
quinta-feira, 11 de março de 2021
Banco Central - Perfil 1 - Banco Central
deve, fundamentalmente, à presença dos prêmios de
risco de natureza fiscal. Mas parece não haver dúvida
de que existe espaço para uma certa diminuição da
inclinação da curva de juros mediante uma
demonstração de austeridade na reunião do Copom
neste mês de março.”
Senna lembra que a inclinação da curva, ou seja, a
distância entre juros curtos e juros longos, é uma das
variáveis determinantes das condições financeiras
prevalecentes na economia, e que tais condições são
fundamentais para o desempenho da atividade
econômica. Sobre o argumento contraintuitivo de que
uma eventual elevação da Selic ajudaria a aliviar as
pressões sobre a atividade econômica, o economista
afirma que é preciso lembrar “o extremo a que
chegamos com juros de política monetária muito
próximos de zero, e negativos em termos reais”. Nesses
casos, diz, seja no Brasil ou em qualquer outra parte, os
participantes de mercado ficam inseguros, tornando-se
especialmente mais difícil prever os juros básicos que
prevalecerão no futuro. “Em outras palavras, os prêmios
de risco se acentuam, e isso concorre para inibir o
consumo, os investimentos, e a contratação de mão de
obra”, diz Senna.
Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 -
Banco Central, Banco Central - Perfil 1 - Banco Central
do Brasil, Banco Central - Perfil 1 - Bacen, Banco
Central - Perfil 1 - Caderneta de poupança, Banco
Central - Perfil 1 - FMI, Banco Central - Perfil 1 - IPCA,
Banco Central - Perfil 1 - Juros, Banco Central - Perfil 1
- Selic, Banco Central - Perfil 2 - Banco Central, Banco
Central - Perfil 2 - TCU, Banco Central - Perfil 2 -
Tribunal de Contas da União, Banco Central - Perfil 3 -
Banco Central, Banco Central - Perfil 3 - Banco Central
do Brasil, Banco Central - Perfil 3 - TCU, Banco Central - Perfil 3 - Tribunal de Contas da União, Banco Central -
Perfil 1 - Copom