Banco Central do Brasil
Pequenas Empresas Grandes Negócios/Nacional - Artigo
quarta-feira, 10 de março de 2021
Cenário Político-Econômico - Colunistas
Felizmente, essa tendência vem se modificando, com a
ajuda de iniciativas públicas e privadas de estímulo ao
empreendedorismo feminino. Nos últimos anos, o
programa InovAtiva Brasil, promovido pela Secretaria
Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade,
do Ministério da Economia, e pelo Sebrae, já acelerou
mais de 185 startups lideradas por empreendedoras. No
último ciclo do programa de aceleração, em 2020, das
14 startups que mais se destacaram, 9 eram
comandadas por mulheres. Outro exemplo é o
Programa Centelha, promovido pelo Ministério da
Ciência, Tecnologia e Inovações e pela Finep, que
recebeu no último ano mais de 4,6 mil idéias de
negócios submetidas por mulheres, número que
representa 30% do total de propostas cadastradas.
Esses programas estimulam o espírito empreendedor
de seus participantes, oferecendo capacitações,
mentorias e suporte para seu desenvolvimento. A troca
de experiências com outras mulheres e o acesso a
mercados e investidores são benefícios que contribuem
para o fortalecimento das empresas apoiadas.
O papel da mulher no universo brasileiro de startups vai
muito além da busca pela igualdade de oportunidades.
Um dos aspectos essenciais do processo de inovação é
a reunião de idéias diferentes que, quando se
combinam, são capazes de construir algo realmente
novo. A reunião de equipes formadas por membros com
diferentes experiências, conhecimentos e visões de
mundo contribui para a resolução de problemas de
forma mais criativa e para o delineamento de
estratégias mais complexas. Por isso, é fundamental
que se abram oportunidades no Brasil para a
consolidação de ambientes mais diversos, inclusivos e,
consequentemente, mais inovadores.
Assuntos e Palavras-Chave: Cenário Político-
Econômico - Colunistas, Banco Central - Perfil 1 -
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