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Revista Isto é/Nacional - Brasil Confidencial
sexta-feira, 12 de março de 2021
Cenário Político-Econômico - Colunistas

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Autor: Germano Oliveira

A blindagem
Ao instalar aliados bolsonaristas nas principais
comissões parlamentares, o presidente da Câmara,
Arthur Lira, está montando um grande cordão de
isolamento ao governo Bolsonaro na Casa e pode
acirrar o debate ideológico no Congresso. A estratégia
de Lira é evitar que as iniciativas do governo enviadas à
Câmara sofram obstáculos nas comissões e, ao mesmo
tempo, tentar impor as pautas de costumes do
mandatário. Essa tática começou a ser posta em prática
com a escolha da deputada Bia Kicis (foto) para presidir
a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais
importante da Câmara. Filiada ao PSL-DF, Kicis é
investigada pelo STF nos inquéritos das fake news e
atos antidemocráticos, comandados pelo ministro
Alexandre de Moraes, e sua indicação gerou muito
desconforto.

Meio Ambiente
Outra comissão considerada vital para os bolsonaristas
é a do Meio Ambiente, que será presidida pela deputada
Carla Zambelli. Ela já corroborou as graves acusações
de Ricardo Salles, para quem as queimadas na
Amazônia foram provocadas por ONGs. Sua missão
será conter ataques à política ambiental e evitar que o
ministro preste contas à Câmara.

Aliados
Bolsonaristas estarão em outros postos-chave, como é
o caso da deputada Aline Sleutjes (PSL-PR), que
assumirá a presidência da Comissão de Agricultura,
setor crucial para o governo. Até o tucano Aécio Neves,
também investigado no STF, foi cooptado por Lira. Ele
presidirá a Comissão de Relações Exteriores no lugar
do deputado Eduardo Bolsonaro.

“Eu me sentiria confortável no MDB”
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