Newsletter Banco Central (2021-03-13)

(Antfer) #1

AMEC - OPINIÃO: TEMPORADA DE ASSEMBLEIAS 2021 SERÁ


TERMÔMETRO DA GOVERNANÇA NO PÓS-PANDEMIA


Banco Central do Brasil

Revista RI/Rio de Janeiro - Opinião
quarta-feira, 10 de março de 2021
Cenário Político-Econômico - Colunistas

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Autor: Fábio Henrique de Sousa Coelho

A temporada de Assembleias Gerais Ordinárias que se
aproxima será um termômetro da maturidade da
governança corporativa no Brasil após todas as
adaptações necessárias na dinâmica empresarial por
ocasião do conturbado ano de 2020.

O vírus transformou a dinâmica das assembleias, que
no último ano foram postergadas em até 3 meses, e
permitiu um grande aprendizado sobre a dinâmica de
conclaves totalmente digitais. Depois de casos
societários que não deixarão saudades e de um
aquecimento nas ofertas iniciais, o que esperar em
2021? Deixo aqui alguns pontos que estarão no radar
dos investidores.

Engajamento de investidores institucionais
Para praticar o que chamamos de engajamento com
empresas investidas é necessário que os investidores
participem das decisões estratégicas nas assembleias
das empresas, o que infelizmente ainda não é algo
consolidado no Brasil. No entanto, acredito que um dos
aspectos positivos da Pandemia para o mercado de
capitais será a ampliação da interação dos investidores
com empresas alvo, dentro do espírito de discussão
ESG, permitindo que Conselheiros, executivos e
acionistas gerem maior interação. Tudo isso se insere
na construção das práticas de Stewardship no país.

A emergência das Assembleias Digitais
As Assembleias em formato digital devem se consolidar
neste ano. A pandemia forçou essa migração e as
companhias tiveram que acelerar as mudanças.
Recebemos muitos relatos de que o ambiente digital
reduziu o número de viagens para cobertura de
Assembleias de empresas, permitindo que houvesse
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