Banco Central do Brasil
Revista RI/Rio de Janeiro - IBRI Notícias
quarta-feira, 10 de março de 2021
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Autor: JENNIFER ALMEIDA, RODNEY VERGILI
Entidades do mercado e escritórios de advocacia
lançam: Guia de Boas Práticas em Assembléias Digitais
PROFISSIONAIS DO MERCADO COMENTARAM OS
PRINCIPAIS PONTOS DE ORGANIZAÇÃO DE
ASSEMBLÉIAS E 0 PAPEL DO RI
O dia 11 de fevereiro de 2021 marcou o lançamento do
“Guia de Boas Práticas em Assembléias Digitais”,
iniciativa organizada por AMEC (Associação de
Investidores no Mercado de Capitais), IBGC (Instituto
Brasileiro de Governança Corporativa), e IBRI (Instituto
Brasileiro de Relações com Investidores), além de
contar com os escritórios de advocacia Cescon Barrieu
Advogados e Vieira Rezende Advogados. 0 material é
baseado nas alterações legais e nas melhores práticas.
Na ocasião, representantes das entidades e dos
escritórios de advocacia promoveram webinar com a
moderação de Felipe Hanszmann, sócio do Vieira
Rezende Advogados; e de Sérgio Tuffy Sayeg,
certificado IBGC e membro de conselhos e comitês de
auditoria. Sayeg deu boas-vindas aos participantes. “O
Guia tem 30 páginas e procurou prever um conteúdo de
bastante utilidade”, adiantou Sérgio Tuffy Sayeg.
“Estamos bastante orgulhosos, espero que o Guia seja
bastante útil para o mercado”, comentou Felipe
Hanszmann. Ele explicou que o material apresenta
princípios norteadores para condução de uma
assembléia digital, de acordo com os mais altos níveis
de Governança Corporativa.
Kerrie Waring, CEO da ICGN (International Corporate
Governance NetWork), compartilhou sua visão de como
deve ser uma assembléia virtual. “A tecnologia utilizada
deve ser confiável, equânime, segura e de fácil acesso”,
disse. Para ela, as assembléias digitais devem se
certificar que os representantes da empresa procuram
interagir com o investidor e manter o diálogo aberto
entre eles. Felipe Hanszmann complementou e apontou
a possibilidade de engajamento dos acionistas
promovida por esse formato de assembléias, o que, em
sua visão, reduz o absenteísmo.
Pedro Rudge, sócio-fundador da Leblon Equities,
lembrou que a organização das assembléias digitais era
uma tendência que já vinha em curso e foi acelerada
pelo cenário da pandemia da Covid-19. Segundo ele, as
assembléias presenciais são um processo custoso e
complicado, especialmente para os investidores
estrangeiros, fazendo com que houvesse pouca
participação na vida societária das empresas. “Estamos
em uma curva de aprendizado, o processo pode ser
transformador e veremos cada vez mais participação de
investidores”, complementou.
DESAFIOS PARA AS EQUIPES DE RI
Ao ser indagado por Sérgio Sayeg sobre os desafios
das equipes de Relações com Investidores, Bruno
Salem Brasil, diretor-presidente do IBRI, destacou a
importância do engajamento, visto que as companhias
tinham dificuldade de conseguir participação quando as
assembléias eram somente presenciais.
“A possibilidade do voto a distância - instituída há
alguns anos - ajudou nesse movimento de trazer o
investidor para interagir com a companhia. A
Assembléia Online é um passo além do boletim de voto
a distância. As ferramentas devem se sofisticar neste
ano e é uma evolução que veremos no futuro”, afirmou
Bruno Brasil, ao avaliar o amadurecimento das
plataformas digitais em relação ao ano de 2020.
Fernanda Montorfano, sócia do escritório Cescon
Barrieu Advogados, comentou sobre a regulamentação
da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) a respeito
do tema e afirmou que a regra exige os requisitos
mínimos e o restante fica a critério e necessidades
individuais de cada companhia. “Estamos saindo do