COLUNA CAPITAL S/A
Banco Central do Brasil
Revista Carta Capital/Nacional - Capital S/A
quinta-feira, 11 de março de 2021
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Autor: Não informado
"NUNCA QUIS SER MITO" LUIZA TRAJANO,
empresária, ao rechaçar os apelos para que se
candidate à Presidência da República em 2022
Os juros e o BC autônomo
Agora "independente", o banco dirigido por Roberto
Campos Neto decide a Selic
Vai ser emblemática a reunião do Comitê de Política
Monetária na terça-feira 16 e na quarta-feira 17. Será a
primeira depois de o Banco Central ter obtido a
independência formal. Também definirá se a instituição,
presidida por Roberto Campos Neto, escolherá
combater a inflação ou a recessão. A pressão por um
aumento da taxa Selic, que está em 2% desde 5 de
agosto de 2019, se dá tanto interna quanto
externamente. A inflação gira em torno de 4,5% e pode
passar de 5% neste mês, acima da meta estabelecida,
de 3,75%. No front internacional, há um avanço dos
rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA
(Treasuries) de dez anos, agora perto do patamar de
1,5%. Com isso, a precificação extraída da curva de
juros mostrava chance de 87% de alta de 0,75 ponto
porcentual da Selic na reunião de março — ontem, essa
probabilidade era de 81%. A implicação na curva de
juros ocorreu mesmo após Roberto Campos Neto
pregar “calma” e “tranquilidade” na condução da política
monetária. As projeções do mercado, contidas no
boletim Focus, apontam que a inflação deve chegar
perto de 7% ao ano em maio, e só então começará a
desacelerar, para cerca de 4% até dezembro. O avanço
do índice no mês será puxado pelos combustíveis e
pelo gás de cozinha, diante dos novos reajustes da
Petrobras, além dos aumentos das mensalidades
escolares, típicas para o mês. Na outra direção, o
arrefecimento dos preços dos alimentos, especialmente
dos produtos in natura, e os itens de vestuário devem
conter em parte a alta. O IGP-DI, divulgado pela FGV,