National Geographic Portugal - Edição 220 (2019-07)

(Antfer) #1

a década de 1960, a Lua ainda
era um grande mistério. Para
aprender o máximo com as
missões Apollo, a NASA escolheu locais
de alunagem numa grande variedade
de superfícies, incluindo as planícies
escuras e planas esculpidas por antigos
mares de lava e terras altas formados pelo
impacte de meteoritos.
Entre 1969 e 1972, os astronautas
norte-americanos alunaram em seis
locais, cada um escolhido por motivos
científicos diferentes. Todos se situavam
no lado próximo da Lua, cujo solo foi
exaustivamente estudado por vaivéns
lunares. Os controlos de missão queriam
garantir que se manteria contacto directo
com os astronautas.
As agências espaciais enviaram sondas
não tripuladas e, por conseguinte,
sem preocupações com segurança
humana para visitarem locais distantes
no Sistema Solar. Sondas espaciais
exploraram 60 luas diferentes e até
pousaram numa: Titã, uma das luas de
Saturno. Veículos robóticos circularam
em quatro regiões da nossa própria Lua.
A China fez história no início deste ano
pousando o seu módulo de alunagem
Chang’e 4 no lado distante da Lua.
O primeiro módulo privado a chegar
à Lua despenhou-se em Abril, mas a
organização sem fins lucrativos israelita
que o financiava anunciou rapidamente
nova tentativa.
Para não ficarem para trás, os EUA
tencionam enviar novos módulos
equipados com tecnologia que recrie as
condições necessárias ao regresso dos
astronautas.


N


À ESQUERDA:
Em 1966 e 1967, cinco sondas orbitais
fotografaram a Lua, ajudando a identificar
locais onde as futuras missões Apollo
poderiam alunar.
COLECÇÃO DE IMAGENS DA NASA/ALAMY STOCK PHOTO (NO TOPO);
NASA/SERVIÇO GEOLÓGICOS DOS EUA/ INSTITUTO LUNAR
E PLANETÁRIO (2)


À DIREITA
Neil A. Armstrong treina para a histórica
alunagem da missão Apollo 11
no módulo lunar simulado, no Centro
Espacial Kennedy.
NASA

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