€17,57
€47milhões
€1,9
€1,4
€1,6
€5,8
€6,2
€1,8
€1,2
€1,2
€2,7
€18,3MM
€7.6
€76,2
€86,7MM
€8,8milhões
€72,7
€6
€4,8
€3
€20,6
NSF
Outrosdept.‡
NASA
Depto.
Defesa
NOAA
Alemanha
Suécia
Outrospaíses
CoreiadoSul
EUMETSAT†
Canadá
Espanha Israel
ReinoUnido
Polónia
Militar,
exceptoEUA
China
(estimativa)
Agência
Espacial
Europeia
Rússia
França
CE*
Japão
Itália
Índia
Geolocalização,
navegaçãoe
cronometragem
Comuni-
caçõespor
satélite
Rádio-
-satélites
Observação
terrestre
Prémiosde
seguros
Produção
desatélites
Satélites
Depósitosde
turismo
espacial
Televisãopor
satélite
Estações
terrestres
eequipamento
EstadosUnidos
Outros
Produtos/serviços
Infra-esruturas
RENDIMENTO
PRIVADO
€273 mil milhões
FINANCIAMENTO
PÚBLICO
€71,6 mil milhões
É certamente possível que as grandes pre-
visões de 1969 se tornem reais mas numa data
mais próxima do 100.º aniversário da alunagem,
comestemarcodemeiacentúriaa assinalaro
iníciodaCorridaEspacial2.0.
ElonMuskafirmater planosparasemudar
umdiaparaMarte.Temumdiscursomaisagres-
sivoemtermoscronológicos.Aponta 2024 como
data paraumanavetripuladadaSpaceXpou-
saremsolomarciano,projecçãomenosprezada
comotemerariamenteoptimista.EmAbril,uma
análiseindependenteencomendadapelogover-
nodosEUAconcluiuqueera“inviávelemtodos
oscenáriosdeorçamentoe dedesenvolvimento
tecnológico”quea NASAconseguisseenviarse-
reshumanosparaMarteantesde2034.Outros
autoresasseguramqueserámaisprovávelque
talaconteçanoiníciodadécadade2040.
Pousareexplorarparecemobjectivosviáveis.
Mas,parasermosclaros,muitosespecialistascon-
sideramqueasprojecçõesarrojadasdevidafora
daTerrasão,perdoemo trocadilho,lunáticas.
Encontrei-me com Bill Nye, o popular e
incisivodivulgadorcientíficotelevisivoe direc-
tor-geraldaPlanetarySociety,numaconferência
sobreespaçonoanopassadoemWashington.Bill
revirouosolhoscoma ideiadeMarteserumdia
moldadaparaserhabitadaporsereshumanos.
“É incrivelmente frio, quase não há água,
nãoháalimentoe,jáagora,nãohánadapara
respirar”,disse.“Quantoaocheirodonossofato
espacial: tragam todo o detergente para rou-
paqueconseguiremporquevãoprecisardele
emMarte.”Billé efectivamentea favordasmis-
sõesaoPlanetaVermelho,masnãodehabitação
permanente.
A
lém disso, convém lembrar que tudo o
que podemos fazer, os nossos robots
poderão fazer melhor (no espaço), ex-
cepto captar a majestade do que ali existe, como
só um artista ou um poeta seriam capazes. Rea-
lizámos façanhas fabulosas no espaço sem en-
viarmos seres humanos e concretizámos muitas
outras aqui na Terra.
As sondas continuam a transmitir-nos ima-
gens pormenorizadas e, em breve, lançaremos
no espaço um telescópio tão potente que nos
permitirá espreitar objectos distantes, cuja luz
foi gerada há milhares de milhões de anos. Isto
poderá ajudar-nos a responder a perguntas so-
bre os primeiros tempos do universo e talvez até
a encontrarmos vida noutros lugares do cosmo.
LANÇAMENTO
DA ESPAÇO & Cia
Prevê-se que a economia espacial
cresça para mais do triplo entre 2017
e 2040, com receitas de 900 mil
milhões de euros. Espera-se que os
projectos comerciais, que compõem
quase 80% da indústria, cresçam
rapidamente. Os satélites comerciais
e os satélites com fins militares
e científicos estão a tornar-se
mais pequenos e eficazes e o seu
lançamento é cada vez mais barato.
Espera-se que a
procura aumente à
medida que forem
produzidos mais
smartphones e
automóveis com
piloto automático.
O Reino Unido
teve o maior
crescimento do
investimento
público em 2017,
no valor de
quase 98%.
É necessário
equipamento
na Terra para
interagir com
as naves
espaciais e fazer
transmissões.
As receitas
mantêm-se
estáveis apesar da
concorrência entre
serviços televisi-
vos de streaming.
O orçamento
espacial da
China não é de
domínio público.
Os países
gastam cerca de
0,07% do seu
PIB no espaço.
DAISY CHUNG E KAYA BERNE, FONTE: SPACE FOUNDATION
*^ COMISSÃO EUROPEIA
† ORGANIZAÇÃO EUROPEIA PARA A EXPLORAÇÃO DE SATÉLITES METEOROLÓGICOS
‡^ INCLUI ADMINISTRAÇÃO FEDERAL DA AVIAÇÃO E DEPARTAMENTOS DA ENERGIA, INTERIOR E AGRICULTURA DOS ESTADOS UNIDOS