12 TEMA DE CAPA
REVISTA DRAGÕES abril 2016
“Não me candidato nem quero que me defendam
ou que votem na minha candidatura por aquilo
que eu ganhei, a mim isso não me interessa; o que
o FC Porto ganhou é passado, está no Museu. É a
história que ninguém pode mudar. Candidato-
me porque as coisas estão mal e é preciso voltar
a colocá-las como eram. E como me sinto com
capacidade para tal, tenho a certeza de que eu e
a equipa que me acompanha vamos dar a volta
ao que não está bem. Há que fazer a radiografia
e não repetir os erros. Candidato-me para que o
FC Porto volte a ser o que foi durante décadas.”
As motivações
da candidatura
A nova equipa
diretiva
“Fui obrigado a fazer alterações devido aos
estatutos, que foram discutidos e aprovados em
Assembleia Geral, e nos quais eu não interferi
em nada, nem dei opinião em nenhum parágrafo.
Os sócios decidiram que os 14 vice-presidentes
passavam a seis e os dez diretores passavam
também a ser seis. Isso obrigou-me a limitar as
pessoas que estavam e a formar a lista com outra
imaginação. Nesse sentido, dividi o clube em seis
setores: o financeiro, o jurídico, o de futebol de
formação, o do património, o das casas e filiais
e introduzi um novo, que é o do planeamento
dos novos projetos e do qual será responsável
o prof. Emídio Gomes, presidente da Comissão
de Coordenação e Desenvolvimento da Região
Norte.”
“No grupo dos diretores, há quatro que ficarão
responsáveis pelas quatro modalidades de maior
importância, um diretor pelas relações institucio-
nais, o dr. Faria de Almeida, e entendi que devia
escolher um diretor que será o provedor do sócio.
Senti que tinha de ser alguém que sentisse o FC
Porto e escolhi o Rodrigo Barros, neto de Afonso
Pinto Magalhães, antigo presidente do clube. É
um homem que nasceu no FC Porto, que sabe o
que é ter paixão pelo FC Porto. Para além disso,
tenho o prazer e a honra de ter como candidato
a presidente da Mesa da Assembleia Geral o juiz
conselheiro Matos Fernandes, mantendo-se na
presidência do Conselho Fiscal o dr. Paulo Nunes
de Almeida.”