REVISTA DRAGÕES abril 2016
40 basquetebol
e o pai dele foram treinadores juntos
durante 30 anos, e isso ajudou à li-
gação que temos. Sendo mais velho
do que o Brad, sempre fui como um
mentor para ele e tento ajudá-lo. É
a primeira vez que jogamos juntos,
mas treinámos muitas vezes jun-
tos, sobretudo no verão. A minha
mulher é da mesma cidade que o
Brad e comprámos lá uma casa há
seis ou sete anos, pelo que estamos
juntos em todos os verões. Tentamos
transportar essa ligação para dentro
do campo. Espero que ele continue
a evoluir e tentarei sempre ajudá-lo
para que isso aconteça. Muitos fato-
res me fizeram vir para cá e o Brad
foi mais um”, explicou Troy DeVries,
senhor de 1,93 metros e uma temível
capacidade de lançamento.
CURRY A LANÇAR
E A FRANCESINHA
POR PROVAR
Como bom norte-americano que é,
Troy DeVries não passa ao lado da
NBA e revelou à DRAGÕES que já es-
teve perto de abrir as portas do mais
espetacular campeonato do plane-
ta, mas a oportunidade gorou-se
perante a concorrência. “Trabalhei
durante uma semana com os Hous-
ton Rockets, no verão, e acreditei que
poderia chegar a minha vez, mas a
escolha recaiu noutros jogadores e
acabei por ir para a Turquia. Se me
fosse dada uma oportunidade, talvez
pudesse ter demonstrado que tinha
condições para jogar na NBA, mas es-
tou muito agradecido por tudo o que
já alcancei e por todos os sítios pelos
quais passei durante a minha carrei-
ra”, prosseguiu o basquetebolista do
FC Porto que se inspira em Stephen
Curry, a estrela maior dos campeões
em título Golden State Warriors: “É
o melhor lançador da história des-
te jogo, além de ser o mais dotado
tecnicamente”. Já rendido aos en-
cantos da cidade Invicta, apesar
de “ainda não ter tido tempo para
conhecer muita coisa”, Troy De-
Vries mantém-se fiel aos hábitos
alimentares saudáveis e continua
a resistir à francesinha: “Os meus
colegas já me falaram da francesi-
nha e sei que, mais tarde ou mais
cedo, vou ter que provar”.
“TRABALHEI DURANTE UMA SEMANA COM OS
HOUSTON ROCKETS, NO VERÃO, E ACREDITEI
QUE PODERIA CHEGAR A MINHA VEZ, MAS
A ESCOLHA RECAIU NOUTROS JOGADORES
E ACABEI POR IR PARA A TURQUIA.”