Recebe muitas abordagens dos adeptos?
Sim, mas são re speitosos, se nos veem com
a família a passear não nos abordam ou saú-
dam-nos apenas. Para nós é espetacular que
tenham esse respeito, que às vezes faz falta a
um jogador.
Há alguma razão especial para ter escolhido
o número 17 na camisola?
Os aniversários do meu filho e da minha mu-
lher são a 17 outubro [mostra a tatuagem no
braço]. Ele tinha que nascer até dia 16 e já es-
tavam a induzir o parto. Nesse dia, ele virou a
cabeça para cima, o que adiou as coisas, e às
seis da manhã do dia 17 já estava pronto para
sair. Deus deu uma prenda muito grande à mi-
nha mulher, creio que isto não sucede sempre.
Por isso escolhi o 17.
Tem superstições antes dos jogos e dos trei-
nos?
Nada de especial. Gosto de falar com a minha
mulher e acredito em Deus, benzo-me e já está.
O que gostaria de fazer no futuro, depois de
terminar a carreira de jogador?
Em conversa com a família, digo sempre que
se não tivesse sido futebolista gostaria de ter
estudado Arquitetura. De vez em quando, falo
com a minha mulher sobre isso e sobre voltar
a estudar. Se puder, gostaria de ser treinador,
mas se não for possível será algo nesse ramo.
Quais são os seus modelos como jogadores
favoritos de todos os tempos?
Sempre fui fã do mexicano Cuauhtémoc Blan-
co, que já não joga, mas também do Ronaldo
‘Fenómeno’, agora do Cristiano Ronaldo e do
Messi, Reus... São todos jogadores que sigo.
“Ter-me estreado com
dois golos vai ficar para
sempre na minha vida”
Tema
de capa16