Jorge Nuno Pinto da CostaREVISTA DRAGÕES agosto 201607
O início do campeonato é sempre muito
complicado. Há a natural ansiedade do
início da competição, as equipas ainda
estão a absorver os novos conceitos de
jogo, as rotinas só vão chegar mais para
a frente. Isso não retira mérito e quali-
dade à nossa estreia em Vila do Conde,
num jogo que a equipa dominou do
princípio ao fim, mas em que foi obri-
gada a dar a volta ao marcador.
A revolta dos jogadores que permitiu
virar o injusto 0-1 para o saboroso 3-
deixa-nos com a certeza de que esta-
mos a formar um grupo ambicioso, ca-
paz de contornar as adversidades que
os jogos vão criando. O campeonato é
uma longa maratona em que haveremos
de umas vezes jogar bem, outras nem
tanto, mas se tivermos o espírito quemostrámos em Vila do Conde estaremos
mais perto do sucesso.
Imprescindível será sempre também o
apoio do nosso público e o que vimos
no primeiro jogo mostra bem a união
entre a equipa e os adeptos. É assim que
nascem as vitórias.A Volta a Portugal foi uma grande
celebração do portismo por esse
país fora. Impressionante o apoio dos
adeptos aos nossos ciclistas, que for-
mam uma equipa com o espírito “à
Porto”, com qualidade, companhei-
rismo, em que a equipa está acima
do interesse individual. Foi isso que
permitiu o sucesso de Rui Vinhas, que
aproveito para cumprimentar pela vi-
tória, bem como Gustavo Veloso, queEspírito “à Porto”
soube trabalhar para o companheiro
e assegurar que estava vigilante para
qualquer percalço do colega. Muitos
parabéns a todos e também para o di-
retor desportivo Nuno Ribeiro e, claro,
para Adriano Quintanilha, o principal
patrocinador e que tornou possível
formar este grupo de campeões.
E porque esta associação com a W
cumpriu e até excedeu todos os ob-
jetivos, vamos continuar a promover
uma modalidade que leva o nome do
FC Porto à porta de casa dos adeptos.