REVISTA DRAGÕES novembro 201641
CLUBE
RECOMENDAÇÃO
Vários sócios têm-me contactado sugerindo que o nosso Museu deveria
dedicar um espaço para as pessoas que possuem material histórico
do FC Porto possam mostrá-lo. Contactei Mafalda Magalhães, gestora
operacional do Museu, que me enviou a resposta abaixo:
“Em 2013, com a implementação do Museu em marcha, o FC Porto
promoveu a ‘Campanha Valor’, abrindo ao público a participação no
projeto. Este passo foi importante para o enriquecimento do espólio azul
e branco com vista à exposição permanente e à reserva.
A ‘Campanha Valor’ terminou com a abertura do Museu, mas a ligação do
Museu a todo o universo portista é permanente e necessária à preservação
e partilha da memória azul e branca. Nesse sentido, o Museu FC Porto
definiu e aplica a sua própria política aquisitiva, num modelo assente
em parâmetros de doação e/ou depósito de espólio, abertos a todos os
públicos.
As doações e os depósitos sujeitam-se a uma avaliação por parte do
Museu. Ou seja, compete à equipa museológica aferir a integração de
património, mediante critérios de estado de conservação, importância
histórica e interesse para a coleção. O Museu FC Porto é recetivo a espólio,
mas não se compromete a expor o que recebe em doação ou depósito.
Durante os três anos de atividade já percorridos, o Museu FC Porto tem
registado uma forte procura de associados, adeptos e simpatizantes
interessados em participar, desta forma, com este projeto do FC Porto.
As doações permitem incluir espólio em definitivo nas coleções do
Museu, enquanto os depósitos correspondem a cedência temporária. Em
qualquer dos casos, são celebrados contratos entre o Museu e o doador
ou depositante”.Sem prejuízo da competente explicação, o Provedor recomenda a
disponibilização de um espaço contíguo ao Museu em que os sócios
pudessem expor os seus materiais. Dar-se-ia, dessa forma, oportunidade
de ver muito material que pode não ter valor museológico relevante,
mas que é curioso e ajuda a perceber um qualquer episódio da nossa
história.