Dragões - 201612

REVISTA DRAGÕES dezembro 2016

22

CHAMPIONS

BASILEIA,

MINHA DOR

Liga dos Campeões

TEXTO: ALBERTO BARBOSA

e JOÃO QUEIROZ

Por que chamam “Velha Senhora” à Juventus,

que, ironia das ironias, significa “juventude”

em latim? O que liga Iker Casillas a Gianluigi

Buffon e Alex Sandro a Rui Barros? Lembra-se

de Prokop em Basileia, de Nedved nos Alpes

e de Higuaín no Dragão? Sabia que a Juve

começou por equipar de rosa? Sabe quem é

João Serrão? Nós contamos-lhe tudo.

E

xperimentámos todos os ângulos,
demos várias voltas ao assunto e
ensaiámos todas as perspetivas
possíveis e imaginárias antes
de desistirmos. É impossível juntar FC
Porto e Juventus, seja no relvado ou em
cinco páginas da DRAGÕES, sem lembrar
a final de Basileia. E fazê-lo continua a ser
doloroso, mais de 32 anos depois. Como
sugerem as regras, mas a contragosto,
começamos pelo princípio, por aquele
final de tarde na Suíça, quando as duas
equipas se cruzaram pela primeira
vez, na primeira final europeia dos
Dragões, a da já extinta Taça das Taças.
Adiantaram-se os italianos, por Vignola,
Sousa empatou, com aquele que ainda
hoje considera ser o golo da vida dele,
e Boniek fechou o resultado, fazendo
falta sobre João Pinto antes de marcar. E
nunca mais esquecemos Adolph Prokop,
o árbitro alemão que ainda negou duas
grandes penalidades ao FC Porto, quando
Vermelhinho foi empurrado na área e
quando Scirea jogou a bola com a mão.
Pronto, já está.