REVISTA DRAGÕES dezembro 201637
FILIAIS E
DELEGAÇÕES
muito tempo”, afirmou.
“Sinto que estão aqui para me
dizerem que conto com o vosso
apoio”, continuou Pinto da Costa,
que começou o seu discurso pouco
depois da derrota do Benfica frente
ao Marítimo, para a Liga. “Quando
há vitórias a comemorar é fácil
juntar muita gente. De certeza
que hoje na Madeira há uma
grande festa, mas, em momentos
em que isso não acontece com a
frequência que desejamos e a que
estamos habituados, esta ambição
e este fervor fantástico em prol de
uma bandeira e de um emblema
só é possível no nosso clube”,
declarou. E o discurso prolongou-
se para fora: “E quem pensar num
FC Porto debilitado, desunido,
que venha a Santa Maria da Feira,
venha ver este ambiente, esta
crença, esta mudança que todos
nós pretendemos”. Aliás, uma
parte importante do mesmo foi
dedicada a salientar a “pujança”da casa de Fornos, porque “o mais
difícil” é manter estes núcleos e não
inaugurá-los, como frisou.
Outro dos pratos fortes da visita
foram as constantes referências
aos muitos pontos de contacto
entre o clube e o concelho da Feira.
Aliás, no atual plantel principal
estão dois jogadores dali oriundos
(Rúben Neves e Sérgio Oliveira),
mas há vários outros exemplos,
em várias modalidades. Para além
disso, também foi ali que nasceu o
movimento que haveria de levar
Pinto da Costa à liderança do clube,
em 1982, com grande influência
do industrial Neca Couto, que foi
evocado. “Esta também é uma terra
do Dragão", reforçou o presidente,
numa pequena intervenção
na Câmara Municipal, em que
salientou o apoio dos feirenses
“sem olhar a nomes e a quem está
ao leme do clube” e a importância
das crianças, que são o “futuro” do
FC Porto.