Dragões - 201701

(PepeLegal) #1

REVISTA DRAGÕES janeiro 2017


TEMA DE CAPA #


Esteve um ano emprestado ao Inter, ia regressar
ao Galatasaray, mas o FC Porto intrometeu-se.
Como soube do interesse?
O FC Porto já me tinha tentado trazer em
2013, quando estava no Grêmio. Não sei o que
aconteceu, mas as negociações não foram
fechadas e acabei por ir para o Galatasaray. Mas
o FC Porto sempre foi um clube que me chamou
a atenção e de que sempre gostei. Nunca tinha
vindo a Portugal, não tinha grande explicação,
mas isso acabou por facilitar as negociações.
Quando o meu empresário me falou nisso aceitei
na hora e quando abriu as negociações já estava
muito motivado em vir para cá. É um dos desejos
realizados da minha vida.


Assinou e disse logo que não queria vir para o
FC Porto “de passagem”, mas sim deixar “um
legado”, o que corresponde à estratégia do
clube. Alguém lhe tinha passado essa ideia?
Foi a primeira entrevista que dei, ainda ninguém
do clube tinha conversado comigo. Isso foi uma
das coisas que me chamou a atenção, tinha dito
uma frase que era um dos princípios do clube,
permitir que os jogadores ficassem mais tempo e
ganhassem identificação. Vi as fotos no corredor
no Dragão, no estacionamento, e vi no futuro uma
foto minha como campeão, juntamente com os
companheiros. Está lá o Jardel, que também é
brasileiro, o Hulk... Nos clubes por onde passei
sempre deixei algo de bom e aqui no FC Porto,
que é um clube com o qual me identifiquei muito
mais, não posso sair sem deixar um legado,
alguma coisa para o clube e os adeptos.


Isso também é uma mensagem que o treinador
passa muito. Funciona mais como pressão ou
estímulo ter que pôr fim aos três anos sem
títulos?
Penso mais no lado bom, da motivação, do que
nesse peso. Acredito que o futebol tem fases e
momentos. Quero que toda a gente saiba que
vimos trabalhar todos os dias para que esse
momento termine e para que o FC Porto volte
a ganhar títulos. Este sempre foi um grande
clube da Europa e do Mundo, sabemos da
responsabilidade de ser jogadores do FC Porto e
tenho a certeza de que vamos voltar aos títulos.


Objetivo: ser


companheiro


do ídolo


Marcelo


Alex Telles tem o sonho de
chegar à seleção brasileira,
em que brilha Marcelo, do
Real Madrid, e em que
outro lateral esquerdo
histórico, Roberto Carlos,
viveu alguns dos melhores
momentos.

O seu ídolo é Marcelo...
Para mim é o melhor lateral esquerdo
do Mundo e isso foi provado com a
eleição dele na seleção da FIFA. Ele e
o Roberto Carlos, que tem uma história
maravilhosa na seleção brasileira, são
os dois jogadores que gostaria de
seguir e ter como exemplo.

Definiu algum prazo para
chegar à seleção brasileira?
Tudo acontece na hora certa. Quando
estiver bem no clube, mais maduro e
com confiança, isso vai acontecer no
momento certo. Estou num clube que
me projeta para a seleção, mas nada
vai valer a pena se eu não fizer o meu
trabalho bem feito aqui. O primeiro
pensamento está sempre no FC Porto,
em vencer os jogos e dar o meu melhor.

REVISTA DRAGÕES janeiro 2017

TEMA DE CAPA #

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