Dossiê Superinteressante - Edição 404-A (2019-07)

(Antfer) #1

O caminho


para a Lua


UMA VEZ DEFINIDO o objevo de levar humanos à
Lua, em 1961, a decisão mais importante a ser tomada
pela Nasa era a de como executar a missão – e desen-
volver as espaçonaves e os foguetes necessários para
isso. De todas as opções, a escolhida, ainda em 1962,
foi a que envolvia o chamado “encono em órbita
lunar" (lunar orbit rendezvous). Duas naves viajariam
juntas até os arredores da Lua, mas apenas uma delas
desceria à superfície com os asonautas, retornando
em seguida para um encono em órbita lunar, para
que os ipulantes se ansferissem à oua nave, que
por sua vez os levaria de volta para casa.
A missão exigiria a criação de um superfoguete e
duas naves: o módulo de comando e serviço (CSM),
para levar os asonautas da Terra para a órbita da
Lua e de volta, e o módulo de excursão lunar (LEM,
mais tarde simplificado como LM, “módulo lunar"),
para ir à superfície da Lua e de volta ao espaço.


Para realizar as primeiras viagens tripuladas ao satélite natural, a
Nasa decidiu apostar em um superfoguete e duas espaçonaves.

U


1.saturn V
Criado por Wernher von
Braun e sua equipe do
Centro Marshall de Voo
Espacial, este foguete de
110,6 metros foi o mais
poderoso já produzido.

Imagens: divulgação


  1. PRIMEIRO ESTÁGIO

  2. SEGUNDO ESTÁGIO

  3. TORRE DE ESCAPE
    Ejetava o módulo de comando,
    em caso de emergência.

  4. MÓDULO LUNAR (LM)
    Encapsulado, ele era extraído
    do foguete após o lançamento.

  5. MÓDULO DE COMANDO
    E SERVIÇO (CSM)
    Abrigava os astronautas em voo.

  6. TERCEIRO ESTÁGIO
    O primeiro estágio era movido
    a querosene, e os outros dois,
    a hidrogênio líquido, com
    oxigênio como oxidante.


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APOLLO^66


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