Dossiê Superinteressante - Edição 404-A (2019-07)

(Antfer) #1

asonautas decidiram não colocar os
próprios nomes na figura, com o in-
ito de sinalizar que a humanidade
toda estava representada pela Apollo 11.
Também coube à Nasa definir o lo-
cal de pouso designado para a missão,
a partir de cinco sítios previamente
selecionados com imagens de satélite
capradas pelas missões não ipula-
das. Da lista de possibilidades, acabou
sendo escolhida a de número 2, no Mare
Tranquilitas, ou Mar da Tranquilidade,
uma das bacias relavamente planas e
pouco acidentadas do hemisfério pró-
ximo lunar. Em sua missão de “quase
pouso", a Apollo 10 sobrevoou a região
a apenas 15 km de alde e considerou
o local adequado para a tentava.
E então, às 9h32 (hora local) do dia
16 de julho de 1969, o Sarn V decolou
da plataforma 39A do Ceno Espacial
Kennedy, na Flórida, levando o io de
asonautas e a Apollo 11 até uma órbita
terrese baixa. Após uma volta e meia
ao redor da Terra, o terceiro estágio do
foguete, ainda acoplado à nave, disparou
por 5 minutos e 48 segundos, colocando
o conjunto a caminho da Lua.
Por medida de segurança, e a exem-
plo das missões Apollo 8 e 10, a aje-
tória inicial era de “retorno livre”. Ou
seja, se algo desse errado no caminho e
fosse impossível realizar qualquer oua
manobra, a nave faria um oito ao redor
da Lua e voltaria à Terra, por gravidade.
Uma vez na rota translunar, era
preciso separar a nave do foguete. O
módulo de comando e serviço Colum-
bia se desacoplou, virou 180 graus e se
encaixou ao módulo lunar, para realizar
sua exação do terceiro estágio do fo-
guete, onde viajou protegido por quao
painéis ejetáveis. (Poucas horas depois,
a ipulação viu um objeto distante apa-
rentemente acompanhando a Apollo 11
a caminho da Lua. O tal “óvni” era quase
com certeza um desses painéis.)
Era comum que todas as missões
espaciais americanas levassem vários
experimentos a ser realizados no in-
terior da cápsula pelos asonautas no
ambiente de microgravidade. Mas não
na Apollo 11. “Não queríamos disações
para os ês dias em que fomos para
a Lua”, disse Aldrin. “Então pedimos


para não ter experimentos durante a
ida.” Salvo por dois ajustes de curso
no caminho, o principal abalho era
se preparar para pousar na Lua.
Em 18 de julho, Armsong e Aldrin
colocaram pela primeira vez seus ajes
espaciais e testaram os sistemas do mó-
dulo lunar. Em 19 de julho, iniciou-se
a manobra de inserção orbital lunar.
Um disparo do motor do módulo de
serviço por 357,5 segundos colocou a
nave numa órbita elípca, e um segundo
disparo de 17 segundos circularizou a
órbita com alde em torno de 110 km.
Em 20 de julho, checagem final do
Eagle e, 100 horas e 12 minutos após a
parda (4 dias, 4 horas e 12 minutos),
ele se desacoplou do módulo de coman-
do Columbia. Na descida, Armsong e
Aldrin; em órbita lunar, Collins.
O módulo lunar disparou seus moto-
res para frear e, com isso, guiar sua des-
cida até a Lua com a ajuda da gravidade

neil


armstrong
COMANDANTE

1930 – 2012
O mais famoso astronauta da
história da exploração espacial
nasceu em Wapakoneta, Ohio,
e formou-se em engenharia
aeronáutica pela Universidade de
Purdue. Armstrong passou algum
tempo como aviador na Marinha
americana antes de deixar a
carreira militar e se tornar piloto
de teste para a Naca, organização
aeronáutica precursora da Nasa.
Nessa função, ele pilotou o avião-
foguete X-15, capaz de realizar
voos suborbitais, e foi selecionado
para a Nasa na segunda turma
de astronautas, em 1962.
Fotos: divulgação/NASA

APOLLO


Grupo Unico PDF Passe@diante

Free download pdf