Apollo
13
Uma potencial
tragédia convertida
num colossal triunfo.
N
NINGUÉM ENVOLVIDO com as missões
Apollo se iludia quanto aos riscos. A
Apollo 7 decolou com ventos desfa-
voráveis; se houvesse necessidade de
abortar a missão durante a decolagem,
a cápsula poderia ir parar em terra, em
vez de no mar, ameaçando a sobrevivên-
cia da ipulação. A Apollo 8 arriscou
uma viagem jamais realizada antes. A
- Haise,
Lovell e
Swigert são
resgatados
pelo USS
Iwo Jima. - A Lua
vista da
Apollo 13.
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Apollo 10 quase perdeu o módulo lunar,
com asonautas deno, na manobra de
reencono com o módulo de comando.
A Apollo 11 realizou uma alunissagem
com pouco combustível, alarmes falsos
do computador e uma manobra ma-
nual para escapar de uma cratera. A
Apollo 12 decolou na chuva e tomou
dois raios, que os engenheiros temiam
ter danificado o sistema de acionamento
dos paraquedas; vesse sido esse o caso,
os asonautas estariam condenados à
morte no retorno. Em cada uma dessas
ocasiões, uma agédia em potencial. E,
no entanto, nada aconteceu. Isso cria
uma falsa impressão de segurança.
Quando chegou a hora de lançar a
Apollo 13, a confiança da agência era
total. Seria a primeira missão realmente
dedicada à ciência, visitando um local
de alto interesse dos esdiosos da Lua:
a formação Fra Mauro, onde se espera-
vam enconar rochas ejetadas do im-
pacto violento que formou a bacia do
Mare Imbrium. Tanto que o emblema
da missão azia os dizeres “Ex Luna,
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APOLLO
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