Aureny Braga é escritora do gênero literário
infantil, poetisa, cordelista, teatróloga, atriz,
contadora de histórias, radialista, mediadora de
conflitos e Teóloga com especialização em Ensino
Infantojuvenil e futura Psicóloga.
É membro efetivo da ALEF – Academia de Letras de
Fortaleza e da AABLA – Academia Antônio Bezerra
de Letras e Artes.
Participa do grupo Andarilho da cultura e da AEC –
Associação dos escritores cearenses.
Suas publicações:
Pedaços da Vida, Ser Criança, Cordel Infantil, O
Índio e o Calanguinho Verde, O Segredo do Chapéu
e O Segredo da Corujinha.
Quando começou a escrever suas poesias?
Na minha adolescência, eu já tentava escrever
alguns versinhos, que se perderam ao longo do
caminho. Meu primeiro livro de poesias foi
Pedaços da Vida , mas, antes eu tinha feito um
cordel.
Você acha que um (a) escritor (a) pode escrever
sobre qualquer área literária?
Lógico que sim, tem escritores (as) com visão
holística, que enveredam por caminhos
diferenciados.
Em que momento você busca a sua inspiração
literária?
Não busco inspiração, ela é natural, porém o
convívio com a natureza ajuda os poetas e
poetisas. No entanto, essa inspiração está
disfarçada de banalidades, indisponível e
inalcançável o tempo todo.
O que te levou ao caminho da literatura infantil?
Já era um sonho antigo, porém umas amigas,
inclusive a Jane, em certo momento, incentivou-
me a enveredar por esse caminho. Isso foi uma
complementaridade para escrever o primeiro livro
infantojuvenil.
Qual a faixa etária do seu público infantil?
A partir de 3 anos de idade, período em que o
cérebro está mais ativo do que nunca, sendo,
portanto, observado o que já foi experiência, sem
especificar a faixa etária. Embora a literatura seja
para todas as idades, aspectos de cada fase do
desenvolvimento tornam alguns livros mais
atrativos em cada faixa etária.
Como você percebe a literatura no universo
tecnológico?
É uma nova modalidade em que as crianças estão
inseridas. O escritor precisa estar atualizado, para
acompanhar o desenvolvimento e, obviamente,
fazer-se novo em uma nova abordagem literária.
Para você, o que é mais favorável na literatura
infantil, o livro físico ou o virtual?
Os dois são relevantes, para um público de leitores
diferenciados.
Jane Caneca
Colunista
Entrevista
