NATUREZA || ̰̯Menos exigente em
relação ao frio, a versão
nacional do frutinho
enfeita o jardim e ainda
faz bonito na culinária
Q
uando se fala em framboesa as pessoas
logo pensam na Rubus idaeus, uma espécie
nativa da Europa e da Ásia que pouquíssima
gente consegue cultivar no Brasil – ela gosta
de clima bem frio e acaba não se adaptando
muito bem por aqui. Sorte que a natureza
criou também a Rubus rosifolius, uma versão
tupiniquim da framboesa que não deixa nada a
desejar em aparência e sabor para
a sua parente mais famosa.
O visual dos frutos
vermelhos e ocos por dentro
rendeu a ela os apelidos deframboesa-silvestre e framboesa-do-campo. Há, no
entanto, quem encontre na polpa doce e carnuda
similaridades com o sabor do morango e prefira
chamá-la de moranguinho-silvestre.
A Rubus rosifolius é bem mais tolerante ao
calor que sua prima famosa. Nativa da região que
vai do Ceará até o Rio Grande do Sul e abrange os
biomas Mata Atlântica e Cerrado, a espécie pode
ser cultivada em praticamente todo o Brasil e chega
inclusive a brotar espontaneamente em algumas
áreas serranas.
Seus frutos podem ser consumidos in natura,
batidos em sucos e sorvetes ou usados como
ingrediente de caldas, tortas, bolos, cheesecakes e
tantas outras sobremesas, exatamente
como a framboesa tradicional. Mas o
melhor é saber que, além de gostosa,
a framboesa-silvestre é muito
nutritiva: tem altas doses de
vitamina C, fibras e antioxidantes
que ajudam a reforçar o sistema
imunológico no combate a gripes.Em regiões onde o
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ano todo, é possível
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