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Colunas
As colunas egípcias continuam, ainda hoje, como testemunhas
de uma época de esplendor.
Ao pé da letra, hieróglifo significa “inscrição sagrada”. Outras formas de es-
crita gravavam textos mundanos; os hieróglifos aspiravam à eternidade. De-
talhados e meticulosamente gravados, os hieróglifos geralmente associavam
símbolos fonéticos com imagens de objetos reais.
Não havia vogais, e predominava pouco espaço. Os leitores dependiam do
contexto e do senso comum para conseguir decifrar o seu significado. A es-
crita hieroglífica era normalmente lida da direita para a esquerda, ou de cima
para baixo. Mas sempre houve exceções. Os egípcios abandonaram os hieró-
glifos no quarto século depois de Cristo, pois os líderes cristãos se opuseram
ao uso dos símbolos pagãos.
A Pedra de Roseta
Algumas centenas de anos mais tarde, sob a administração dos islâmicos,
oEgito adotou o árabe como língua popular. Em pouco tempo, as inscrições
antigas perderam seu sentido. Elas permaneceram um mistério durante mui-
tos séculos.
Em 1799, soldados franceses no Egito depararam-se com um bloco de pe-
dra, atualmente conhecido como a Pedra de Roseta. Ela continha hieróglifos,
uma forma cursiva da escrita egípcia, e letras gregas. Estudiosos passaram as
décadas seguintes tentando quebrar o silêncio dos textos milenares.
Jean-François Champollion foi, em 1822, o primeiro especialista em hie-
róglifos. A partir de seu trabalho, os experts aprenderam a ler as “palavras dos
deuses” enquanto exploravam mais a fundo os mistérios do Egito.
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