Discovery Publicações - Civilizações Antigas (2019-07-14)

(Antfer) #1

religião e ciência. Assim, orientavam os agricultores sobre como obter a melhor
colheita. Uma das obras mais famosas dessa peculiar civilização, o Códice
de Paris, escrito no século XIII, contém, com ênfase, horóscopo, profecias
e adivinhações. Incapazes de decifrar a linguagem de tais livros na época, os
espanhóis do século XVI os consideravam obra de um poder maligno.


Figuras, esculturas e máscaras
Em todas as construções deixadas pelos maias podem ser observadas fi-
guras, máscaras e esculturas de todo tamanho, talhadas em jade, pedra e ma-
deira, representando deuses e figuras femininas, pintados nas mais variadas
cores. Objetos nesse formato eram típicas representações de sua arte.
O livro mais antigo legado pelos maias tinha a ver com sua religiosidade.
Trata-se do Códice Tró-Cortesiano, conservado num museu na Espanha.
Trata-se de um volume dividido em duas partes. Na primeira, encontra-se o
Códice Troano e foi lido pelo abade de Bourbong. Ele acreditou ter conse-
guido desvendar a chave dos hieróglifos maias e a história da destruição de
Atlântida, sendo que uma parte do povo teria conseguido escapar e formado
a civilização maia. O manuscrito foi escrito por volta de século XII ou XIII e
tratava de astronomia e astrologia.


Sacrifícios ao deus da chuva
A cidade de Chichén-Itzá foi fundada no ano 452. Conheceu dias de glória
no século X, quando foram construídos o castelo, o templo dos guerreiros e a
quadra de jogo de pelota. Na aridez da região, seu florescimento só foi possível
graças aos cenotes, poços de água com função também religiosa. Nos tempos
em que a agricultura tinha de enfrentar a seca, os maias ofereciam sacrifícios ao
deus da chuva, Chaac, no Cenote Sagrado. Conquistada pelos guerreiros de
Mayapán no século XII, Chichén-Itzá estava abandonada quando os espanhóis
chegaram. Suas grandes obras ainda mantêm o vigor da cultura maia.
Entre as principais cerimônias religiosas maias estava aquela representada
por uma espécie de jogo de futebol. Os jogadores eram prisioneiros de guerra
e representavam os astros; e a bola, o sol, fonte da vida. Ao final daquele ritu-
al, todos os atletas perdedores eram punidos pelos sacerdotes com a morte.


Adoradores da natureza
O povo maia adorava a natureza. De modo particular, os animais, as plan-
tas e as pedras. Tinham também a característica de cuidar de seus mortos,


PARTE IIt $&LYLOL]DomR0DLD

Grupo Unico PDF Passe@diante
Free download pdf