um senhor, vinham a seguir na hierarquia social. E, abaixo de todos, estavam
os escravos.
O soberano e o escravo
No topo dessa estrutura social e econômica estava o soberano, assistido
por um primeiro-ministro — que era, ao mesmo tempo, juiz supremo e co-
mandante do exército — e por quatro conselheiros eleitos com o soberano.
Ao contrário de outras civilizações, a nobreza asteca não era uma casta intei-
ramente fechada, sendo possível a elevação aos seus quadros por indivíduos que
se distinguissem em façanhas guerreiras.
O estado de escravo entre os astecas era similar ao de um criado contratado,
embora os filhos dos pobres pudessem ser vendidos como escravos, isso só podia
acontecer por um período determinado. Os escravos podiam comprar sua liber-
dade e, de modo bastante curioso, todos aqueles que conseguiam escapar de seus
senhores e chegar até ao palácio real obtinham a liberdade imediatamente.
Aos plebeus era dada a propriedade vitalícia de um terreno em que cons-
truíam sua casa. Porém às classes mais baixas dos plebeus não era permitido
ter propriedades. Esses eram camponeses em terras arrendadas. A nobreza
consistia em nobres de nascimento, pelos sacerdotes e pelos que haviam ga-
nhado o direito a se tornar um deles —especialmente os guerreiros.
Os guerreiros
e grupos sociais intermediários
O imperador possuía poder ilimitado, que abarcava todas as pessoas e to-
das as coisas. Junto a ele, os guerreiros e sacerdotes formavam o grupo social
de maior poder. Os guerreiros eram o principal apoio do imperador, o que
permitiu a criação de um império muito poderoso, porém asilado politica-
mente. Na civilização asteca, também existiam grupos sociais intermediários.
Havia os comerciantes enriquecidos da capital que conseguiam ascender so-
cialmente trocando suas riquezas por prestígio nas festas que organizam e
oferecendo algum de seus escravos como vítima de um sacrifício ritual —
coisa pouco frequente, porque custava muito.
Educação
No império asteca, a educação era obrigatória. As meninas eram educa-
das por suas mães em casa para realizar as tarefas do lar. Somente as filhas
da nobreza podiam frequentar uma espécie de monastério, onde viviam até
PARTE IIIt $&LYLOL]DomR$VWHFD
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