Manual do Hacker Especial - Volume 1 (2019-02)

(Antfer) #1
Manual do Hacker | 11

Ubuntu 15.
Talvez o que mais contribua para a facilidade de uso do
Ubuntu seja o seu instalador, que pode particionar
facilmente o espaço no disco rígido e configurar um sistema
de inicialização dupla (dual boot) sem muito esforço. Porém,
a despeito disso, operar o desktop é o que importa. Embora
não pareça tão estranho como o Gnome 3, o Unity do
Ubuntu é ainda visualmente diferente dos desktops com os
quais a maioria dos usuários está familiarizada. No entanto,
adaptar-se a ele não leva muito tempo, e uma vez resolvido
isso, você poderá começar a apreciar a rigorosa integração
entre desktop e aplicativos.
Um dos elementos mais agradáveis da distro é o menu
Messaging, que permite controlar o status e o recebimento
de mensagens entre vários serviços online. As pequenas e


Linux Mint 17.
A distro Mint subiu ao topo das classificações de
distribuições Linux – pelo menos em http://distrowatch.
com – ao combinar as melhores características do desktop
Ubuntu, com uma interface familiar e ambiente de trabalho.
Embora seja baseado no Ubuntu, a distro modificou todas
as ferramentas nas quais ela se inspirou para torná-las mais
acessíveis aos seus usuários. Um dos melhores exemplos
de suas ferramentas personalizadas é o Mint Software
Manager, que antecede o Ubuntu Software Center.
A força do núcleo do Mint é o seu ambiente de trabalho
Cinnamon. Cinnamon é baseado no Gnome 3, mas mantém
a aparência do Gnome 2. Você encontrará todas as coisas
de desktop conhecidos, incluindo um painel na porção infe-

OpenSUSE 13.
Esta é uma das distros mais agradáveis, na medida em que
personaliza o núcleo das telas de entrada dos principais
aplicativos, como o LibreOffice. A distro também ajusta sua
renderização do KDE para garantir que todas os aplicativos
sejam selecionados adequadamente com o OpenSUSE, para
dar uma aparência geral esperta para a área de trabalho.
A distro também faz marcações visíveis em ferramentas
dentro do painel de controle personalizado do Yast para
facilitar o acesso. Embora o visual seja bem acabado,
algumas de suas ferramentas, particularmente o
Gerenciador de Pacotes, não são tão bonitas – por exemplo,
o Ubuntu Software Center. Fora isso, a distro faz o que

elegantes ferramentas como esta e o Ubuntu Software
Center dão ao Ubuntu uma vantagem de usabilidade sobre
as demais. É também uma das distros Linux mais bem
documentadas e uma das que mais oferecem suporte.

rior, que exibe a lista de janelas abertas, e um menu de apli-
cativos no canto inferior esquerdo. Os vários componentes
do Cinnamon – como o gerenciador de arquivos – estão bem
integrados dentro do sofisticado desktop.

promete, e o sistema de instalação por meio de um único
clique é um ponto positivo. Ela também é bem documentada
e oferece um bom suporte. No entanto, à primeira vista, não
é tão amigável para usuários iniciantes, como Ubuntu ou Mint.

Gerenciador de pacotes Dê consistência à sua distro


Mageia tem
uma ligeira
vantagem
para expandir
a distro sem
muito esforço.

Veredicto


Fedora
Workstation 22

Linux Mint 17.

Mageia 5

OpenSUSE 13.

Ubuntu 15.

Embora as distros contem com muitos
aplicativos, cedo ou tarde você precisará
convocar o gerenciador de pacotes –
normalmente, cada distro tem um
gerenciador de pacotes, tanto em forma
de linha de comandos como por meio
de uma interface gráfica (graphical fron-
t-end).
A versão 22 do Fedora marcou a
chegada do DNF, que substituiu o antigo
Yum. No desktop, ele depende da
Ferramenta de Software do Gnome. O
Ubuntu lidera o gerenciamento gráfico
de pacotes. A Central de Software é
uma das melhores ferramentas para
desenvolvimento da distro. Como a

maioria dos gerenciadores de pacotes,
ele lista, por padrão, somente pacotes
em repositórios oficiais. Entretanto, a
distro inclui a ferramenta Software &
Updates, com a qual você pode
adicionar ou remover repositórios
extras facilmente, e até mesmo
controlar como o gerenciador de
pacotes lida com as atualizações.
A Mint não é muito inspirado no
Ubuntu. Seu gerenciador de pacotes
tem visual diferente, mas oferece
opções semelhantes às do gerenciador
do Ubuntu. A distro também inclui a
ferramenta MintSources para gerenciar
fontes de softwares, bem como a opção

do gerenciador de pacotes Synaptic
para usuários avançados.
O gerenciamento de pacotes no
Mageia e no OpenSUSE é controlado
por módulos de seus respectivos
centros de controle personalizados
baseados em RPM. O OpenSUSE usa
um gerenciador de pacotes chamado
Zypper, que possui um sistema de
instalação “One Click Install” – isto é,
basta um clique para instalar. A
ferramenta Mageia, a URPMI, não é tão
bonita, mas é bastante funcional e
intuitiva. Ela tem também uma
ferramenta para ativar repositórios.

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