Manual do Hacker Especial - Volume 1 (2019-02)

(Antfer) #1
70 | Manual do Hacker

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O VirtualBox permite que você configure, gerencie e rode
múltiplas máquinas virtuais a partir do conforto de seu
desktop virtuais, trazendo ferramentas para linhas de
comando para aqueles que têm interesse.
Uma versão mais antiga do VirtualBox está disponível pelo
Ubuntu Software Center, mas aqui vamos usar a versão 5.x,
que pode ser adquirida em http://www.virtualbox.org/wiki/Linux_
Downloads. Há uma variedade de estilos, cada uma voltada
para uma distro específica (ou para uma versão de uma dis-
tro). Links para versões 32-bit (i386) e 64-bit (AMD64) estão
disponíveis para baixar na forma de arquivos Deb. Você tam-
bém pode seguir as instruções para baixar o repositório apro-
priado do VirtualBox para a sua lista de fontes.
Após fazer a instalação, o jeito mais rápido de começar é
rodando o VirtualBox na Dash. Isso vai abrir o Oracle VM
VirtualBox Manager, que é onde todas as suas máquinas
virtuais estão listadas (e organizadas em grupos). Esse
também é o lugar para criar novas VMs (máquinas virtuais,
ou virtual machines) do zero, mas antes de começar,
selecione File > Preferences para alterar a pasta padrão das
máquinas virtuais, caso deseje salvá-las em um lugar, desde
que não seja a na sua pasta home. Esse não é um passo
importante agora, mas na medida em que os guests
consomem gigabytes de espaço, você vai querer dedicar
uma unidade (ou bastante espaço livre) para as máquinas
virtuais. Se quiser comprar um drive para elas, procure um
modelo SSD para melhorar a performance da sua VM.

Crie a sua primeira VM
Com a sua pasta em ordem, clique “OK” e então clique no
botão “New” para criar sua primeira máquina virtual. O
assistente Create Virtual Machine Wizard funciona de dois
jeitos: Guided ou Expert. Para esse segundo uma janela
oferece três passos para fazer a configuração. Comece
escolhendo os dois menus suspensos – o VirtualBox oferece
suporte a maioria dos sistemas operacionais, incluindo o
BSD, Solaris e o IBM OS/2, além de Windows, OS X e, claro,
Linux. A versão altera conforme sua seleção inicial; todas as
maiores distros, bem como versões do kernel Linux a partir
da versão 2.2 estão disponíveis.
É importante escolher o sistema operacional e a versão
correta porque isso vai garantir que as configurações nas
outras máquinas sejam compatíveis. Você vai notar isso
imediatamente quando o ajuste de “Memory size” alterar
para acomodar o sistema operacional. O assistente oferece
uma sugestão mínima de memória, mas fique à vontade
para mexer nisso – os níveis coloridos em verde, alaranjado e
vermelho vão ajudá-lo a encontrar uma quantidade de
memória que seja satisfatória para o PC host. O número que
você escolher é a RAM do host, não a sua memória virtual, de
modo que faça questão deixar RAM suficiente para outras

VirtualBox:


virtualização


Descubra como a virtualização de um software pode expandir o potencial de


processamento de um PC, ajudando a rodar múltiplos sistemas operacionais.


A


tualmente, os computadores multi-core são construí-
dos para cumprir múltiplas tarefas simultaneamente,
mas qual é o melhor jeito de acessar todo esse poder
senão pela virtualização? Virtualização, especialmente aquela
de hardware, é o processo de dividir um PC físico (conhecido
como “host”) em vários PCs virtuais (ao qual nos referimos
como “guest”), cada um sendo capaz de agir de forma inde-
pendente do resto.
Software de virtualização permite ao host explorar sua
memória, processador, armazenamento e outros recursos do
hardware para compartilhar uma parcela deles com os guests.
Se o PC for forte o suficiente, ele poderá rodar múltiplas máqui-
nas virtuais em paralelo, possibilitando dividir uma tarefa entre
duas máquinas sem precisar conectar dois ou mais PCs.
No entanto, a virtualização não apenas é uma forma de
repartir a força de um computador. Você também pode rodar
sistemas operacionais alternativos em um ambiente
controlado – o seu PC guest pode ser isolado (em teoria) do
host, deixando-o mais seguro para experimentar um novo
software, ou rodar outra versão Linux, por exemplo. Isso
também pode ser usado para questões de compatibilidade –
você pode ter migrado do Windows e, mesmo assim, querer
uma maquina virtual Windows para rodar programas antigos
sem ter de fazer um dual boot.
Quanto mais rápido e poderoso for o PC, melhor prepara-
do ele vai estar para rodar máquinas virtuais. Dito isso, se
performance não for a finalidade para seus experimentos, é
perfeitamente possível rodar uma única máquina virtual
usando até mesmo em um PC de baixo custo.

Escolha o VirtualBox
Existem várias soluções para virtualização no Linux, mas que
outra opção seria melhor para dar um jeito nas coisas (nem
que seja só para teste mesmo) que uma solução open-source
como o VirtualBox? Embora seja de graça, ele é uma
ferramenta poderosa que oferece uma interface gráfica
acessível, usada para criar, rodar e gerenciar suas máquinas

O VirtualBox permite que você configure, gerencie e
rode múltiplas máquinas virtuais a partir do conforto
de seu desktop

Para dar às suas
máquinas virtuais
mais velocidade,
habilite a
aceleração VT-x/
AMD-V. Primeiro,
visite http://bit.
ly/1NFLGX2 para
ver se o seu
processador tem
suporte. Em caso
positivo,
certifique-se de
que o suporte
esteja habilitado
no BIOS ou UEFI
de seu PC –
confira o manual
de sua placa-mãe
para obter mais
informações.

Dica
rápida
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