Manual do Hacker Especial - Volume 2 (2019-07)

(Antfer) #1
78 | Manual do Hacker Especial

O Linux realiza todas essas entediantes e repetitivas
tarefas muito mais fácil, porém, graças à poderosa shell Bash e
linguagem de script que a maioria dos distribuidores fornecem
por padrão. Neste artigo, nós vamos introduzi-lo ao Bash, com
foco nas funções de script que permite que você automatize
qualquer tarefa.

Em uma shell
Bash vem do inglês Bourne Again Shell e foi lançado em 1989
como substituto a Bourne Shell. Nenhuma das trivialidades
realmente ajuda se você não sabe o que é um shell, contudo.
Shell é um comando processador. Ele fornece uma interface
de texto que permite que você, o usuário, emita comandos
ao seu computador. O shell interpreta estes comandos e
repassa-os para o sistema operacional para que sejam
colocados em prática.
Caso você não tenha utilizado um shell antes (e ao longo
deste artigo nós utilizaremos ‘shell’ indistintamente com
‘Bash’), agora é hora de você dar uma chance a ele. Em
máquinas Linux modernas, os shells geralmente são lançados
por meio de uma aplicação normal de desktop, e no Fedora e
Ubuntu, a aplicação que você está procurando é chamada
Terminal. Encontre e inicie-a agora.

Bash básico
Após iniciar, uma janela aparecerá com um prompt de
comando no canto esquerdo. Sempre que você ver isto
seguido de um cursor piscante, significa que o shell está
pronto para aceitar comandos. Tente inserir um comando
digitando Is e então apertando [Enter]. Uma lista de arquivos
e pastas em seu diretório inicial deve aparecer e, em seguida,
outro prompt.
Is é o nome de um comando shell, um programa que lista
arquivos seu diretório atual (que padroniza seu diretório
inicial). Ao digitar o nome do comando e pressionar [Enter],
você instrui o shell a rodá-lo.
Você pode personalizar a forma que um programa roda
passando opções a ele, geralmente inserido como -x – ou seja,
um traço seguido por uma letra. Por exemplo, nós poderíamos
ter rodando Is -I e isso teria nos dado uma saída mais
detalhada.
Outros comandos tem argumentos posicionais que
especificam como o programa é operado – argumentos
posicionais geralmente são requeridos para o programa
funcionar. Por exemplo, o comando cp, que copia arquivos, usa
dois argumentos posicionais – o arquivo que será copiado e o
nome da localização da cópia:
cp hello.txt world.txt
Isso copiará o arquivo hello.txt no diretório atual (seu
diretório inicial por padrão) para o arquivo world.txt. Caso

Escreva um script


de backup no Bash


Entediado de fazer backup? Siga nosso guia e descubra como compilar


alguns dos rápidos e fáceis scripts Bash para realizar a tarefa


E


m publicações do gênero, você sempre encontrará
alguém escrevendo sobre como é importante fazer
cópias de segurança com frequência. Mas, na prática,
menos de 50% das pessoas realmente o fazem. O problema
com backups é que eles são entediantes, de modo que você
pode rapidamente se esquecer de fazê-los, porque sua
mente prefere focar em outras coisas mais interessante.
Existem muitas outras tarefas que administradores de
sistema devem realizar regulamente que são entediantes, e
você preferiria não fazer também. Livrar-se de cópias de
segurança antigas, por exemplo, ou checar a saúde dos seus
servidores, instalar e configurar novos servidores... E a lista
segue adiante.

É a habilidade
de facilmente
combinar todas
as poderosas
ferramentas
do GNU que
fazem os scripts
do Bach tão
prazerosos

Programação | NoSQL


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