AColetânea EnluaradasI: Se
Essa Lua Fosse Nossa, sob as
bênçãosiluminadas dadeusaSelene,
iniciaseuprimeirocapítulo abrindo-
seao leitor/acom a Lua Nova, que
nosinspiraapoéticadorecomeço.E
qualseria esta poética?A queparte
levando,nabagagem,oessencialpara
recomeçar: a fé. É a poeta Patrícia
Cacauquenosguianestaviagemcom
o seu poema “Fé – Começo” e nos
encoraja a seguir, apesar das
diversidades: “Rouge e Baton para
maquiar as faces do desistir. / 1
retrovisor/Retrovisor?não,nadade
olharparatrás.(...)Borracha,borrão,
REcomEçoénafRaseescriTaalápis”.
Osegundocapítulonosrevelaa
empoderada Lua Crescente,
trazendoasededemudanças,poisa
efemeridade da vida é real e nos
sacode a diário, principalmente
nestestempospandêmicos.Osversos
poéticosdopoema“Metamorfose”,de
Marta Cortezão, nos dizem desta
transformação que nos amplia,
fundamentalmente, pelo lado de
dentro:“Sercasulo/paraentender-se
/nosilênciodoSer/serlagarta/para
saber-se/rastejante,/noMundo./Ser
borboleta /para libertar-se,/
aladamente”.
No terceiro capítulo, sob os
auspíciosdaLuaCheia,jánãosomos
aquele ser de tanta estranheza,
aquele “gato sem rabo” de outrora,
porque a poética metamorfose nos
permitiu ser a loba que corre
desejosadejuntar-seàsoutraslobas.
Este capítulo nos transporta para o
generoso e divino ato de cultivar o
quehádemelhoremcadaumade