Dragões - 202105

(PepeLegal) #1

REVISTA DRAGÕES ABRIL 2021


gosto jogar com o Corona. O Sérgio
Oliveira merecia um pouco mais
de rating, na minha opinião.
RM: Sinceramente, acho normal
o Tecatito ser a minha escolha,
porque é um jogador ágil, que tem
skills, é um jogador emblemático
no FC Porto pelo que tem feito. Se
pudesse escolher um que merecia
ter melhor estatísticas, seria o
Pepe, porque ele supostamente
não tem muita velocidade no FIFA,
mas todos vemos na vida real a
capacidade de antecipação dele,
as bolas que ele vai buscar nas
costas e ganha em velocidade aos
avançados. Acho que merecia ter
mais velocidade do que a que tem.


Contra que jogador do
FC Porto gostavam de jogar?
BA: Gostava de fazer um duelo
de bigodes com o Manafá. Ia
ser brutal, o Manafá sentado
ao meu lado, estou mesmo
a ver, o bigodinho a olhar
um para outro e... toma.
RM: Eu, até porque sei que ele
joga Ultimate Team, e porque
é um dos meus jogadores
favoritos do FC Porto, gostava
de jogar contra o Marega. Já vi
a equipa dele até, e ele tem a
sua carta 99. Era alguém que
eu gostava de defrontar porque
gostava de ver o que ele vale.


O Bruno é de Lisboa. Como é
representar o FC Porto no Sul?
BA: É muito curioso. Por vezes
tenho que ir a algum sítio, ou ao
estúdio da eLiga, e temos que
ir vestidos a rigor, e as pessoas
olham e dizem: “Quem será
este atleta? Será que é atleta do
FC Porto? De que modalidade?”.


Na altura das fases finais da eLiga,
fomos a um hotel aqui em Lisboa, o
Rafa estava comigo e toda a equipa.
Chegamos ao hotel e ouço um pai
a falar com o filho, a dar toques no
cotovelo do rapaz: “São do Porto”,
dizia o menino. E o pai respondia:
“Pois é , são jogadores do FC Porto”.
E o miúdo ficou a olhar para nós
com uma grande admiração, tudo
por estarmos a representar o
FC Porto, e eu acho isso incrível.
Representar o FC Porto é incrível,
seja onde for. É muito gratificante
e é este reconhecimento
que temos que me enche de
orgulho por vestir estas cores.

O Rafa já tornou público que
é adepto, desde sempre, do
FC Porto. Isso dá-lhe um boost
de motivação ou ainda traz
mais responsabilidade?
RM: Sinceramente, e já fiz questão
de o dizer nas redes sociais, é
um sonho tornado realidade.
Quando era pequeno, dizia que
ia jogar no Estádio do Dragão
e queria ser como o Deco, ser
jogador de futebol, mas estar a
representar o FC Porto nesta
modalidade também é algo que
me enche de orgulho. Nunca senti
o peso de representar este clube,
nunca foi algo que me afetasse
de forma negativa, sempre me
deu aquele boost para conseguir
algo mais. Tanto é que, de todas
as vezes que ganhamos jogos
importantes, fico duplamente
feliz: eu ganhei, o Bruno ganhou
e o FC Porto ganhou. É algo que
me enche de orgulho saber que
estou a dar uma continuidade
à história do FC Porto, que
passa muito por vencer.

REVISTA DRAGÕES ABRIL 2021
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