Lazer_turismo_e_desenvolvimento_regional_na_amazonia_legal

(rafael.frois) #1
CENSON, D 147

De acordo com os dados do Mapa do Turismo Brasileiro, as re-
giões turísticas do Bico do Papagaio e do Vale dos Grandes Rios não

apresentam nenhum município na categoria A^10. A categoria B conta
com apenas um município, na Região Turística do Vale dos Grandes
Rios. A categoria C conta com três municípios, todos também no
Vale dos Grandes Rios. Sete municípios são categorizados como D,
sendo três deles na Região Turística do Bico do Papagaio e quatro
deles no Vale dos Grandes Rios. Seis municípios são categorizados
como E, sendo quatro deles no Bico do Papagaio e dois no Vale dos

Grandes Rios.
A primeira consideração a se fazer a respeito dos municípios das
regiões turísticas do Bico do Papagaio e do Vale dos Grandes Rios pre-
sentes no Mapa do Turismo Brasileiro diz respeito à diferença frente
as informações divulgadas pelo Governo do estado do Tocantins. En-
quanto o Mapa do Turismo Brasileiro apresenta sete cidades no Bico

do Papagaio e 10 no Vale dos Grandes Rios, a ADETUC divulga, em
seu portal oficial, os 25 municípios que compõem o território do Bico

do Papagaio e sete municípios do Vale dos Grandes Rios.
Essa desconexão nas informações leva a dois pensamentos di-
cotômicos. Primeiro que, ao listar todos os municípios presentes no

território do Bico do Papagaio, haveria uma tentativa de dar voz e
visibilidade à diversidade de possibilidades e opções disponíveis no

Norte do estado, considerando que toda localidade pode apresentar
atrativos de turismo e/ou lazer^11 , mesmo que para fluxo doméstico.


(^9) A partir da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS/ Ministério do Trabalho e

Emprego e Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE/Ministério do Turismo.
(^10) O único município no estado com categoria A é Palmas, capital do Tocantins, com
300 mil habitantes, que se encontra na Região Turística Serras e Lago (BRASIL,

2019; IBGE, 2019).
(^11) Não cabe, neste texto, abordar um posicionamento acerca dessa temática.
Sugere-se Krippendorf (2001) e Dias (2008) para maiores reflexões.

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