Lazer_turismo_e_desenvolvimento_regional_na_amazonia_legal

(rafael.frois) #1
SUDRÉ, S. G. S. 229

que é exclusivo para os romeiros fundadores da comunidade. E

ainda, para veem as capelas, ou os aventureiros para subirem o
Morro. A motivação e diversificadas, porém o cenário e totalmente
contextualizado pelos aspectos religiosos.
A localidade se tem atraído pessoas para práticas de atividades
dentre elas as vocacionadas para o ecoturismo e essencialmente para
o turismo cultural religioso com forte participação comunitária, com
peregrinação por romeiros, eventos religiosos, e outras formas de
marcarem a presença fundamental da Comunidade Quilombola Pé
do Morro (SUDRÉ et. al. 2019).
Os fatores primordiais dos modelos atuais de propostas de
turismo cultural são dados a partir do envolvimento da comunidade
e a sustentabilidade desta atividade deve buscar no planejamento a
forma sistêmica do turismo, essencialmente com as comunidades
estabelecendo mecanismos de controle, monitoramento e avaliação
das atividades desenvolvidas (CARNEIRO et. al. 2010).
As características do turismo cultural religioso na APA do Pé
do Morro têm que base nas tradições locais, com aptidão para se
desenvolver com as relações sociais e religiosas orientados pelo

simbolismo do catolicismo. Como ocorre no dia de finados, feriado

mais importante nas expressões culturais e que recebem visitantes de

toda região.
E estas atividades atraem visitantes e turistas em várias
comemorações religiosas. Os visitantes realizam a subida ao Morro

da Velha, pela trilha criada pelos romeiros, para este fim, com as
atividades peregrina e de penitência.
A origem dessa tradição de subir o morro surge como toda a
história local, com o estímulo e organização da fundadora senhora
Antônia Barros, que incentivou os romeiros. Os romeiros repetem
e são seguidos anualmente em peregrinação, e todos os anos para
prestar suas homenagens aos falecidos. Esta tradição de subir no
morro começou quando o senhor Manoel Borges, líder religioso,

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