MOURA, R. A; MILAGRES, C. F. S; OLIVEIRA, P. C; SILVA, R. 195
possibilitando assim cada vez mais a participação da comunidade,
seja ela rural, urbana, lindeiras (ribeirinhos), reassentados, escolares,
entre outros. A participação dessas pessoas foi compreendida
como um processo permanente de construção social ao redor de
conhecimentos, experiências e propostas de transformações para o
desenvolvimento.
Notou-se que as comunidades que se beneficiaram dos serviços
de educação ambiental realizados atestam e conferem um significado
a tal relevância, buscando atribuir, por consequência, significado social
às práticas pedagógicas por meio das ações desenvolvidas na interação
com a universidade.
Oficinas direcionadas ao aproveitamento de resíduos orgânicos
tiveram intuito de atrair a atenção do público participante e
instigado a população para o tema da ambiência do lar e da higiene,
consequentemente.
As ações voltadas à criação de grupos de interesses e ações de
cooperativismo/associativismo contribuiu na integração das ações
do projeto de educação ambiental com o desenvolvimento local
pensando no tripé que sustenta questões atinentes à sustentabilidade
(social, econômica e ambiental).
As ações voltadas à recuperação de nascentes possibilitaram
bastante interatividade entre poder público local, produtores rurais,
bem como escolares. Além disso, teve como desdobramento outras
iniciativas por parte do poder público de recuperar outras nascentes
dos municípios envolvidos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No processo de intervenção, a participação não foi entendida
como um conceito que tem por objetivo igualar as pessoas, mas sim
articular interesses distintos que envolvem o exercício do poder entre