VOO LIVRE REVISTA LITERÁRIA - EDIÇÃO DE JUNHO - Nº 11

(MARINA MARINO) #1

Aldirene:"Iguais ediferentes"retrataa questãopreconceitoe"Capa


estranha, muito estranha", fala sobre não julgarmos o que não


conhecemos.Dentrodessaspropostaspodemosencontraratemática


inclusão ou esse é assunto para o próximo projeto? Fale um


pouquinhosobreeles.


Ashistóriasqueescrevitrocamdelugar
as palavras da expressão "Tem que..."
para:"Temprincesaque..."e"Temherói
que...", uma oportunidade para que os
pequenos leitores entendam que na
infância há lugar para todo o tipo de
brincar. Meninas podem brincar de
espada e meninos de boneca, e tudo
bem.Énobrincarqueacriançaentende
o mundo! Um menino que brinca de
boneca está experimentando o ato de
cuidar de bebês. Uma menina que
brinca deaviãoestá experimentandoo
ato de pilotar um avião. Não é lindo
isso?

Aldirene: "Iguais e diferentes"
retrata a questão preconceito e
"Capa estranha, muito estranha",
falasobrenãojulgarmosoquenão
conhecemos. Dentro dessas
propostas podemos encontrar a
temáticainclusãoouesseéassunto
para o próximo projeto? Fale um
pouquinhosobreeles.

umapercepçãopreconcebidadealgo
ou de alguém. Já o fenômeno do
preconceito, além de ter raízes
históricas, tem como pressuposto a
percepção de superioridade. Para
caracterizar-se como preconceito, é
preciso encontrar na história da
humanidadeaopressãodeumgrupo
sobreo outro(homensxmulherese
brancos x negros, por exemplo) e a
percepção de superioridade e
domíniodeumgruposobreo outro.
O livro caminha nesse sentido, mas
obviamente numa linguagem lúdica.
Já o livro "Capa estranha, muito
estranha", desenvolve a temática do
pré-conceito, ou seja, me afasto de
alguém ou de uma situação por
desconhecê-la. Sinto um
estranhamento e por isso não me
aproximo.Olivroéinterativo,ouseja,
eleconversaeinteragecomacriança,
uma proposta bem bacana para que
profissionais da infância e
responsáveisabordematemática.

Daniela: O livro Iguais e diferentes é
muitointeressante,poisutilizasímbolos
matemáticosparadesenvolverostemas
diferenças e preconceito. Quando
estudamos a fundo o fenômeno do
preconceito, descobrimos que ele é
diferente e mais profundo do que o
termo"pré-conceito",quedizrespeitoa
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