Soneto da aflição
Vou compondo meus versos em meio a pandemia
Uma xícara de café hoje me faz companhia
Falo com meus botões para não cair na monotonia
À espera do fim dessa euforia
Entre um verso e outro vou compondo meus dias
Esqueço das aflições e também das agonias
Dessa prisão quero sair um dia
Aproveitar o sol que bem ali irradia
Assim tem sido os meus dias
Segura em minha moradia
Mas com medo dessa pandemia
Não vejo a hora de tudo isso passar
Para então confraternizar
Um abraço poder te dar.