GUIA EM SEXUALIDADE E DIVERSIDADE DE GÊNERO

(Amanda Madureira) #1
Consult par  divesidad

Perguntar como a paciente gostaria de ser chamada

Substituir “parceiro” ou “companheiro” por “parceria”.

Aoindagarsobreasexarcae/oupráticassexuais,nãoperguntarapenaspor
práticas penetrativas, mas também sexo oral, anal,carícias.

Aproveitar o contexto para falar sobre o risco decontrair ISTs por meio das
práticas sexuais.

Lembrar de perguntar qual a percepção da pacientesobre sua sexualidade, se
tem satisfação sexual, se já teve orgasmo.

Identificar fatores de vulnerabilidade, como sintomasdepressivos/ansiosos,
convivência familiar, ocupação

Em geral, a grande maioria da abordagem entre pacientes e médicos sobre
sexualidadediz respeitoa disfunções sexuais.Para odiagnóstico, aqueixa dapaciente,
aliada à presença de alguns elementos de anamnese e história sexual,é fundamental.
Deve-se considerar indispensável a presença de sintomas por no mínimo 6 meses e
investigarascondiçõesdaparceria.Éimportantetambémdistinguirdisfunçõesprimáriasou
adquiridas, bem como disfunções generalizadasou situacionais. Muitos questionários de
qualidade de vida são utilizados para avaliação da função sexual feminina, sendo os
questionáriosautoaplicáveisaceitoscomoamelhorformadeavaliaçãodarespostasexual,
poisavaliamaspectossubjetivosdasexualidadeeapresentamaltosgrausdeconfiabilidade
e validade.
Recomenda-seiniciaraanálisedoproblemacomoumaanamnesecomumaqualquer
condição médica: Identificação: nome, procedência, profissão, escolaridade, estado civil,
idade,religião(setiver),filhos.Essesitensavaliamascondiçõesaquesãosubmetidasno
trabalho,nacomunidadeondevivem,ograudeinstrução-esehádesnívelcomrelaçãoa
parceria-,parceriaestávelounão,assimcomosesãosubmetidosacrençasreligiosasmais
castradoras. Feita a identificação pessoal, seguem-se as questões para identificação,
qualificação e quantificação do problema, até a formulação precisa do diagnóstico e o
tratamento subsequente.
Noexamefísico,deve-sedescartarpatologiasclínicasquepossamafetarociclode
resposta sexual. A avaliação ginecológica é necessária para descartar vulvovaginites,
doençasdo assoalho pélvico ediagnosticar condiçõesque sósão detectadasao exame
físico, como dispareunia e vaginismo.
As mulheres com queixas persistentes ou dificuldades relacionadas ao
comportamento sexual podem ser encaminhadas para serviços especializados, por
referenciamento na rede SUS (Sistema Único de Saúde). O atendimento deve incluir

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