fezopaís adotar novasmedidas de isolamento.Apesar disso,a
taxa de infecções nocondado deKent continuou em alta.Aanálise
genômica dos vírus de pessoas infectadas identificou uma muta-
ção na proteína spike ,considerada achave para que onovocoro-
navírus consigacontaminar nossas células. Onome da mutação,
N501Y,éuma espécie de etiqueta paraidentificaropontoexatoda
mudança.Nesse caso,houveatroca do aminoácido asparagina (N)
paratirosina (Y) na posição 501 dogenoma,epesquisas indicaram
que issofacilitaaadesão do vírus às células.Ogrande númerode
infectados que carregavam microrganismocomamutaçãoconfir-
mouaexistência de umavariante,que recebeuonome de B.1.1.7.
Emoutraspartes domundo, mutaçõessemelhantesocorrerameco-
meçaramaser identificadas sobretudo por causa de picosrecorren-
tes de casos.No Brasil, Manausviveu um janeirotrágico. Acidade,que
em 2020 viu os sistemasde saúdeefunerário entrarem em colapso
por causa da pandemia, enterrou mais mortos pela doença nos pri-
meiros 21 dias de 2021 do que em todooano passado:foram1333 se-
pultamentos no período,contra1285 em 2020.Aanálise de amostras
virais detectouque 42% dos casosforamprovocados por vírus com
mutações na proteína spike .Entreelas, aN501Y,mas não só: também
foramidentificadas as mutaçõesK417T,que facilitaaadesão do vírus
às células, eaE484K, que pode ajudá-lo aescapar de anticorpos. A
nova variante passouaser chamada deP.1.